Eu acordei com uma baita dor de garganta e minha amiga ligou dizendo que, por um imprevisto, não poderia ir ao show do BaianaSystem comigo. Quase não fui também. Que erro, irmãos! Quase perdi o melhor show da minha vida.
Pela primeira vez em Curitiba, a banda pode ter se surpreendido com o público que encontrou: longe de uma recepção calorosa como a dos fãs baianos, mas muito distante daquela típica plateia curitibana, conhecida pela maioria dos músicos como a que interage pouco e canta timidamente. Aos gritos convocatórios de Russo Passapusso, o público da festa de encerramento do festival de criatividade urbana Subtropikal pulou-muito-o-show-inteiro. Não sei vocês, mas essa Curitiba eu raramente vejo.
fotos: Isabela Nishijima / Curitiba Cult
Com uma hora e meia de “cabeças pensantes a serviço da arte dançante” (como o próprio vocalista gosta de descrever a banda), o Baiana System levou rock, samba-reggae, chula, samba duro, axé, pagode, arrocha, hip-hop, samba do recôncavo e os graves do sound system jamaicano (ufa!) para a Ópera de Arame. Arriscaria dizer que só mesmo uma mescla assim de ritmos diferentes para trazer alguns destes gêneros pela primeira vez àquele teatro.
Aliás, os arcos elegantes da Ópera de Arame, que sempre ajudam a compor o cenário, viraram meras estruturas suportando o palco, que deu lugar a um show de projeções hipnotizantes, com fotografias em p&B e corpos mascarados dançantes, referência aos “caretas”, personagens tradicionais do Carnaval da Bahia, já bem conhecidos pelos vídeos e identidades gráficas do Baiana.
Quem só conhece o segundo disco da banda (“Duas Cidades”) pelo Spotify não imagina a potência do som dos caras em cena. E não falo da potência da guitarra, da percussão, dos instrumentos propriamente ditos, mas da presença de palco dos artistas, desde a interação com o público ao peso das críticas sociais quando gritadas ao vivo por Passapusso. Tudo é amplificado, intenso e genuíno. O single “Terapia” de 2013, por exemplo, toma uma nova forma na performance ao vivo, muito mais animada, muito mais dançante. Com a presença dos DJ, o mesmo aconteceu com as já agitadas “Lucro: Descomprimindo”, “Duas Cidades” e “Playsom”, que ainda por cima fizeram todo mundo esquecer que havia cadeiras no teatro. Não vi ninguém sentado.
Energético, político e plural. Em um país de tantos contrastes, BaianaSystem não causou nenhuma estranheza ao trazer faces da Bahia à Curitiba, pelo contrário: se sentiu em casa e fez sua primeira passagem pela capital ser memorável. Que o sucesso crescente não demore muito para trazê-los de volta. E que sejam sempre recepcionados pelos mesmos e novos (raros) corpos dançantes em transe coletivo como os de ontem.
Texto por Sofia Ricciardi, especial para o Curitiba Cult
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.