Como é bom sair do cinema encantado, querendo ficar rouco de tanto cantar uma música do filme. Como é bom sair do cinema acreditando veemente que sereias são reais! Essa é a sensação de assistir o novo live action da Disney. Dirigido por Rob Marshall, A Pequena Sereia estrelada por Halle Bailey traz de volta cor e encanto aos filmes do estúdio.
O plot do remake é o mesmo. A princesa dos mares, que ama o mundo superior, se apaixona pelo príncipe e o salva do naufrágio. Para ver o amado de novo, a sereia faz um trato com a bruxa do mar e o resto é história. Mesmo que você não tenha crescido assistindo o clássido dos anos 1990, A Pequena Sereia é um daqueles filmes que todo mundo sabe alguma coisa sobre.
Pela sua familiaridade, um dos desafios do roteiro seria trazer algo novo sem deixar de lado a nostalgia presente nas animações da Disney. E para a felicidade dos fãs, David Magee, que também escreveu o remake de Mary Poppins, trouxe uma nova moral ao filme além de acrescentar novos personagens e ambientações inéditas, como o vilarejo do reino do príncipe Eric.
E é claro que o roteiro de filme sobre a princesa é tão importante quanto a escalação dela. E sem sombra de dúvidas, o live action não seria possível sem Halle Bailey. Todos os apectos do longa orbitam ao redor da atriz que nasceu para viver uma princesa, qualquer uma delas. Bailey dá seu toque às canções do musical, em especial à faixa “For The First Time” feita especialmente para o remake.
Para combinar com a beleza da atriz, os artistas de efeitos especiais se dedicaram ao projeto. O filme se afasta de projetos passados do estúdio e ousa a transmitir a cativante -e colorida- natureza submarina sem ser caritaca. Os amados Linguado, Sebastian e Sabidão, mesmo perdendo suas características cartunescas, continuam sendo destaques na produção. Parte disso se dá pela escalação do elenco que acertou em quase tudo.
O par romântico de Ariel, interpretado por Jonah Hauer-King, ganha uma personalidade própria no roteiro. Em A Pequena Sereia, o príncipe é aventureiro, curioso, e quer algo da vida além de casar. No lançamento a relação dos protagonistas vai além de um rostinho bonito e se dá pela compatibilidade dos dois.
O vilerajo e a rainha são outras adições memoráveis à história original. Junto com a história do príncipe conhecemos a monarca, papel de Noma Dumezweni, que comanda um vilarejo animado que, se no original é tradicionalmente europeu, ganha o tempero caribenho, adicionando à mitologia do longa.
A música no filme é impecável. Apesar de todo mundo estar um pouco cansado de Lin-Manuel Miranda, o músico repete a parceria com o diretor e contribui na trilha sonora. Além da nova música de Ariel, o compositor não poderia perder a oportunidade de acrescentar um rap ao live-action. “Scuttlebutt”, interpretada por Awkwafina e Daveed Diggs, é um hit silencioso que vai ganhar o público.
Como nem tudo são flores, o que não viveu a majestade de seu potencial foi a vilã Úrsula. A oscarizada Melissa McCarthy dá vida à personagem, fazendo até um bom trabalho. Porém com um personagem cheio de nuances e exagerado como deve ser, a atriz acabou optando pelo seguro, deixando sua performance mediana ao invés de lendária como deveria ser.
Em A Pequena Sereia a Disney fez milagres. Depois de não ter emplacado com Mulan, Pinóquio e o mais recente Peter Pan e Wendy, além de ninguém lembrar direito de A Bela e A Fera ou Cinderella, a casa do Mickey conseguiu trazer uma de suas princesas mais emblemáticas à vida real com louvor. Cabe agora às atrizes Rachel Zegler e Gal Gadot repetir o feito em A Branca de Neve.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.