Todas as minhas melhores memórias gastronômicas vêm da minha mãe. Foi ela quem instigou em mim a paixão e a curiosidade pela cozinha (se não fosse ela, eu até hoje só comeria batata frita e arroz branco), além de ter me ensinado a cozinhar. Para quem não sabe, minha mãe mora em outro país e é incrível o quanto eu penso nela toda vez que tenho que preparar algo, é como se uma conexão de outro mundo nos unisse através das panelas e temperos.
A última vez que cozinhamos juntas foi nas minhas férias, em outubro, e fizemos um estrogonofe. Estava incrível! Simples, não tem nada demais: cebola refogada, mignon, sal, pimenta, ketchup, um toque de shoyu, champignon e creme de leite. Eu sempre fico responsável por cortar os ingredientes – é a minha parte predileta de cozinhar, sabia? Para minha mãe, o resto do preparo!
A Dona Rita é uma cozinheira de mão cheia, faz tudo divinamente. No meu TOP 3, estão: nhoque de batata salsa com carne de panela, camarão ensopado da minha avó (o molho de tomates frescos, cebola e ervas fica HORAS no fogo curtindo tempero… Acho que é esse o diferencial) e comida Árabe. Dificilmente íamos a restaurantes, claro, porque era tudo tão bom em casa, que comer fora acabava ficando sem graça. Quando ficávamos com preguiça de colocar a barriga no fogão, nós adorávamos comer comida japonesa. Era o NOSSO momento. Só nós. Como se pudéssemos, entre hashis e sashimis, fugir do mundo real para o mundo da fantasia!
Acredito que a maioria das pessoas tenha uma boa lembrança assim, entre filha(o), mãe e comida. Para homenagear a pessoa mais importante da nossa vida, escolhi alguns amigos para dividir sua referência de comfort food e comfort place conosco!
A advogada criminalista Maria Francisca Accioly é apaixonada por gastronomia. Não é pra menos, né? Sua referência gustativa vem dos pratos incríveis que sua mãe prepara. Além de ser uma cozinheira de mão cheia, a professora aposentada sempre despertou na filha o dom de apreciar bons restaurantes e receber bem.
O nosso lugar: “Gostamos de ir jantar juntas no Zea Mais. Curtimos o ambiente e a gastronomia contemporânea do restaurante, que são ótimos. Até me faz lembrar que precisamos fazer isso com mais frequência.”
O que ela faz: “Dá até água na boca só de lembrar: o carneiro com cebola caramelizada e cuscuz marroquino dela é MARAVILHOSO. O cheiro deste prato será sempre referência da minha casa.”
Zea Mais
R. Barão do Rio Branco, 354 – Centro
Mais informações: (41) 3232-3988
Já imaginou chegar em casa depois de um dia cheio de trabalho e sentir o cheiro de comida caseira fresquinha? É este o privilégio da jornalista Kariny Martins! A mãe, dona Marilucia, é cozinheira por profissão e paixão, e mima as duas filhas e marido com pratos de dar água na boca!
O nosso lugar: “Gosto muito de ir com ela no Braseirinho, restaurante de frutos do mar e sushi bar aqui no Boqueirão, bairro onde moramos! Este lugar é emblemático para nós, pois foi onde minha mãe aprendeu a comer comida japonesa.”
O que ela faz: “Minha mãe é cozinheira, já trabalhou em escola e hoje trabalha em casa fazendo empadão e lasanha sob encomenda. Mas, de todas as delícias que ela faz, o que eu mais amo é a feijoada, tanto que se tornou tradição no meu aniversário: se não tem feijoada da dona Marilúcia, não tem festa!”
Braseirinho
Avenida Marechal Floriano Peixoto, 9786 – Boqueirão,
Mais informações: (41) 3045-9929
O Relações Públicas Léo Tramontin viveu o sonho de todas as crianças que eu conheço: uma mãe que faz doces e salgadinhos de festa como ninguém! Quando criança, para tentar imitar a mãe na cozinha, ele chegou a estragar muita comida e eletrodomésticos, na tentativa de cozinhar algo especial. Diz ele que hoje aprendeu e faz pratos tão incríveis quanto os de Dona Carla.
O nosso lugar: “Adoramos o Baviera – aconchegante, bucólico e com cheirinho de cozinha de mama italiana!”
O que ela faz: “Se for para eleger um cheiro de comida que marcou a minha infância, seria do pastelzinho de aniversário (vai cachaça na massa, bem caseiro). Já se for para eleger um sabor, seria a torta de chocolate e cocada mole. O fato é que a minha mãe sempre foi a minha musa da cozinha!”
Baviera
Alameda Augusto Stellfeld, 18 – Centro
Mais informações: (41) 3232-1619
Melhores amigas, a especialista em casamentos e responsável pelo site que leva seu nome, Jéssica Ávila, e sua mãe fotógrafa, Tânia Buchmann, gostam de lugares que as permitam curtir a companhia uma da outra, sem pressa. Na cozinha, praticidade para a rotina atribulada.
O nosso lugar: “Adoramos ir juntas ao Sel Et Sucre, porque o ambiente é uma delícia para almoços mais demorados. Lá conseguimos ficar batendo papo por horas e aproveitando a comida, que é uma delícia.”
O que ela faz: “Minha mãe faz o melhor cachorro-quente do mundo! Ela prepara para nós todos os sábados ou domingos. É, sem dúvidas, o ponto alto do nosso final de semana e minha maior referência de comfort food. Não tem segredo no preparo, mas acho que o amor dela faz toda diferença.”
Sel Et Sucre
Alameda Presidente Taunay, 396 – Batel
Mais informações: (41) 3077-6647
Taiza é mãe de duas meninas fofas e a rotina não a permite sair com frequência com a jovem vovó Sueli – os encontros acabam sendo sempre em casa, o que é delicioso porque as une ainda mais. Quando encontram uma brecha na agenda, aproveitam para viajar juntas e, aqui em Curitiba, gostam de ir aos melhores restaurantes da cidade.
O nosso lugar: “Nós quase nunca saímos para almoçar ou jantar juntas aqui em Curitiba, porque a rotina com as crianças não permite. Mas tem um restaurante que amamos e é meu preferido, que é o La Varenne, no Pátio Batel, e eu acho que ele é a nossa cara.”
O que ela faz: “A minha mãe quase não cozinha, mas tem um prato que ela faz com perfeição: a sopa de pinhão! É uma delícia, não vejo a hora de comer de novo. E é sempre nesta época que ela prepara para nós.”
La Varenne
Av. do Batel, 1868 – Piso L4
Mais informações: (41) 3044-6600
E pra você, qual é o melhor prato que a sua mãe prepara e qual é o lugar especial de vocês? 🙂 Feliz Dia das Mães!
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.