Como um quentinho no coração, Lightyear, novo filme da Pixar acompanhando o nosso astronauta preferido, chega às telonas prometendo ser um dos grandes favoritos ao Oscar de Melhor Animação.
O longa é o mesmo que o personagem Andy, de Toy Story, era obcecado e que levou o menino a comprar o boneco. No filme, Buzz Lightyear, o patrulheiro do espaço, faz de tudo para completar sua missão – inclusive viajar no tempo. O problema é que o patrulheiro acaba encontrando um futuro assustador e precisa da ajuda de novatos para salvar o mundo.
De cara, Lightyear te pega de jeito com a nostalgia. As primeiras frases do filme te teletransportam para a infância e o início da Pixar. O estúdio que revolucionou a indústria da animação continua surpreendendo com o lançamento.
A fotografia da animação é de tirar o fôlego. Explorando o infinito do espaço, Lightyear não deixa a desejar. Aproveitando a liberdade de criar novos mundos em uma aventura no espaço, o estúdio cria um planeta divertido que instiga a curiosidade do público.
O roteiro mesmo não sendo o ponto forte da animação, ainda mantém seu charme. A proposta de Lightyear, diferente de Divertida Mente, Soul e até mesmo Wall-e, não é explorar as mais difíceis questões da vida, mas sim, junto com Carros e Ratatouille, entrega uma boa e emocionante história de amizade.
O longa também marca o primeiro longa metragem da Disney com um casal abertamente lésbico e o primeiro filme a ter um beijo gay. Infelizmente só ouvimos falar da história da Capitã Hawthorne e sua esposa. Por conta disso, o filme foi banido em alguns países no oriente médio e no começo do ano gerou polêmica quando a Disney tinha pedido que o beijo fosse cortado, decisão que mais tarde foi deixada de lado.
Os personagens do filme são uma graça à parte. Mo, que é inspirado nitidamente no seu dublador original Taika Waititi, é um clichê que é sempre bem-vindo nas telas. Assim como o boneco, Buzz é carismático e workaholic. Marcos Mion, diferente de seu antecessor do Caldeirola, fez um bom trabalho ao dar sua voz ao personagem, deixando de lado seus trejeitos e passando despercebido (no melhor dos sentidos).
Mesmo sendo claramente uma animação para tirar dinheiro de millennials, ela é imperdível. O jeito é criar coragem e ir assistir o filme numa sessão cheia de crianças.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.