“Paciência é uma virtude”, disse Lorde ao anunciar que seu novo single chegaria em 2021, depois de quatro anos sem novos lançamentos. O resultado é o álbum “Solar Power”, lançado nesta sexta-feira, 20 de agosto, que vem para dar sequência a “Melodrama”, de 2017. O Curitiba Cult já ouviu e aproveita para contar todos os detalhes para você. Será que valeu a pena esperar?
A primeira impressão é uma mudança bem grande de sonoridade em relação aos trabalhos anteriores da cantora natural da Nova Zelândia. Conhecida por arranjos mais eletrônicos, o álbum é mais acústico e orgânico. Na faixa de abertura, “The Path”, Lorde diz: “se você está procurando por uma salvadora, bem, essa não sou eu. Você precisa de alguém para te tirar a dor? Bem, não sou eu”. Mas ela oferece uma alternativa: “esperamos que o sol nos mostre o caminho”, completa.
Nesse trabalho, as canções são todas mais “calmas” e leves. Não há aquele turbilhão de emoções e a catarse de seus trabalhos anteriores. Mas nem por isso é menos emotivo – é mais adulto e muito coeso. Ela evoca a natureza e sua beleza. Ela lida com a dor, mas demonstra que tudo vai ficar bem. Em “Secrets from a Girl (Who’s Seen it All)”, que traz um verso falado pela cantora Robyn, a letra diz: “seja bem-vindo à tristeza. A temperatura é insuportável até que você a encare”. Depois, ela finaliza: “quando você chegar até seu destino final, você ficará bem”.
Apesar de ter tido um estupendo sucesso com “Royals” em 2013 – quando a artista tinha apenas 16 anos – Lorde diz não estar buscando hits. Em entrevista ao New York Times publicada na última semana, ela conta como não quer atender às demandas da indústria musical. Ela optou por produzir algo para seus fãs. Para encontrar esse balanço, decidiu viver anos longe dos holofotes, até sem celular.
“Pure Heroine”, de 2013, foi aclamado pela crítica e também teve grande sucesso comercial. “Melodrama”, por sua vez, agradou a crítica, mas não conseguiu o mesmo sucesso em vendas que o primeiro. Lorde se mostra agora madura, preocupada apenas em viver. Para ela, sua rotina é o oposto do que um artista geralmente é. É como se ela vivesse sua vida normal e, nas horas vagas, decidisse atender às demandas de artista. Seu telefone é preto e branco, não tem acesso ao navegador de internet, está fora das redes sociais e não acessa nem o YouTube do seu computador. Para se comunicar com seus fãs, optou por uma newsletter pelo seu site oficial.
Para o NYT, Lorde contou que precisava encontrar uma sonoridade que casasse com o senso de desconexão. Ela a encontrou ao misturar influências dos anos 60 e 70, como Mamas and the Papas e Bee Gees, com artistas de sua juventude que representavam um “otimismo praiano” – All Saints, S Club 7, Natalie Imbruglia, Nelly Furtado. O resultado é uma sonoridade um pouco mais otimista e alegre, com sons fluidos.
O tema do oceano permeia muitas faixas do álbum. Em “California”, você pode praticamente sentir aquela clássica cena dirigindo um carro na estrada à beira-mar do oeste americano. “Oceanic Feeling” chama o “som das ondas e das cigarras”, debaixo do sol. Para ouvir e se sentir bem.
Lorde indicou que a produção havia começado em 2019, mas foi adiada indefinidamente após a morte do seu pet, Pearl. Segundo ela, o cãozinho havia sido grande inspiração para o trabalho, e seria necessário um bom tempo para recalibrar e descobrir como seria sua nova direção. O álbum conta com produções de Jack Antonoff – que os Swifties conhecem bem por sua constante colaboração com Taylor Swift. Ele também já havia trabalhado no álbum anterior de Lorde.
O álbum não conta com lançamento físico, por questões ambientais. A artista disse não querer produzir algo que irá parar em um lixo daqui dois anos. Ela optou por lançar uma “caixa musical”, biodegradável, composta por notas em papel, fotos exclusivas, como forma de manifestar o álbum no formato físico para os fãs.
Perfeito para uma sexta-feira de sol – aproveita para dar o play no trabalho da artista em sua plataforma digital favorita!
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.