Caetano que me perdoe, mas nos últimos tempos, meu Top One no Spotify é o Jorge. Não o Ben Jor e sua Tábua de Esmeralda, que também me encanta. O Drexler. Se não bastassem as letras e batidas viciantes, na voz de Jorge Drexler estudo espanhol por tabela. Mas o que efetivamente coloca ele no meu Mais Ouvido, é que, sem seu som, a página do Word não sai do branco.
A cada tipo de atividade rotineira, um estilo de musicalidade. Para peticionar, Binaural Beat no YouTube (aquela primeira que aparece, no meu). São algumas horas de sons que só ficam lá, apenas hipnotizando. Quando você vê, está quase em transe e mais focada que depois de cinco canecas de café (com leite, senão o estômago ataca). Há quem sugira, para dar um gás na concentração, playlist de música clássica, ou alguma outra instrumental. Nunca tentei, a tal da Binaural Beat tem funcionado bem. Mas se um dia ela falhar, está aí uma alternativa. O único risco nessas “playlist concentradoras” do YouTube é cair em um link AoVivo – os comentários viram um verdadeiro chat do Terra nos primórdios da internet, e o blá blá blá alheio sempre me desvia a atenção.
Já a trilha do pedal varia. Não pense que estou falando de pedal por ruas e ciclovias e paisagens e estradas de asfalto, pedra ou terra; também não falo de um pedal a la aula de spinning. É o pedal dos vinte minutos diários (que às vezes se reduzem a dezesseis, mais por conta do tédio do que do cansaço) na bicicleta ergométrica – com a terceira carga mais leve, e pedalada tão lenta que se a bike não fosse fixa no chão, certamente tombaria para a direita. Nesse pedal, a música da vez depende de o quanto aquela atividade é dose de prazer ou de responsabilidade cardiovascular. Então aqui, não há constância de ritmo, velocidade e fôlego. É eclético, mesmo que não tão atlético. Mas para escrever, precisa ser Jorge Drexler.
Eu já tentei parar com o Jorge, só para dar uma variada. Mas quando troco a voz, do computador, nenhum som soa. Tentei também escrever no mudo, mas até Silencio, só do Jorge. Já desisti de procurar outros timbres, é ele ou é ele. Quando a cabeça devaneia, Jorge me puxa de volta- logo me percebo cantarolando e depois, quase automaticamente, batucando nas teclas algumas frases revisáveis. Como agora, ritmado no Deseo, o texto se forma. É uma questão de Causa y Efecto: ele canta, eu escrevo e, no meu mundo, Todo Se Transforma.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.