Estreia nesta quinta (19) em solos brasileiros mais um filme no melhor estilo patriota estadunidense de ser: Sniper Americano. A obra é baseada em fatos reais relatados no livro American Sniper: The Autobiography of the Most Lethal Sniper in U.S. Military History, autobiografia escrita por Chris Kyle. Kyle é o mais reconhecido atirador de elite dos Estados Unidos, sua história agora é retratada para os cinemas com Clint Eastwood na direção e Bradley Cooper no papel principal.
O filme retrata a trajetória de Chris Kyle como atirador de elite da marinha americana e suas conquistas, leia-se mais de 160 mortes, que o transformaram em grande ídolo nacional. A produção foi um sucesso nos EUA, liderando a bilheteria durante semanas e arrecadando mais de 300 milhões de dólares mundo afora. Não foi esquecido em premiações, tem seis indicações ao Oscar 2015, entre elas: melhor filme, melhor diretor (Eastwood) e melhor ator (Cooper).
É fácil entender o êxito do filme em terras americanas, pois não teria como colocar mais patriotismo em cena do que foi posto. É o cara comum de classe média e que após os atentados de 11 de setembro resolve se juntar ao exército. Sofre muito e consegue participar da guerra contra os países árabes – os Estados Unidos sempre aparecem como os bonzinhos do cenário. Acaba por deixar de lado a família e viver em dedicação total à pátria, vira um ídolo e exemplo de sonho americano para soldado ideal.
Sniper Americano é de maior parte acerto, porém algumas falhas acabam por se sobressair. A direção de Eastwood é fenomenal, toda a estética de guerra e confrontos armados são excelentes. As longas tomadas entre tiros e mortes criam uma tensão absurda, principalmente nas que envolvem crianças como alvos. Bradley Cooper comprova que deixou para trás aquele estilo cômico-bobalhão de antes, colocando em cena um personagem que demonstra conflitos internos de consciência criando um ar dramático de primeira.
Entretanto,há falhas do roteirista Jason Hall. É difícil ter noção de como Kyle se tornou um atirador tão bom. Kyle matou mais de 160 pessoas e provavelmente é este numero que chama a atenção para o filme, mas em cena são mostradas no máximo 20 mortes. Um arco de problemas familiares é criado e acaba sendo deixado de lado. O espectador acaba perdido entre tantas idas e vindas do protagonista e as cenas de guerra terminam do nada.
Ponto forte
As cenas de ação e toda a tensão ao redor delas.
Ponto fraco
O patriotismo dissimulado. O ponto alto é a introdução de outro atirador de elite no longa, que mata pelos “adversários” dos EUA, contra o Chris Kyle. A típica relação herói/vilão.
Nota: 7,0
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.