Chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (12) mais uma opção de entretenimento para a família: Annie. O filme de estilo comédia/musical já é conhecido de muitos por se tratar de uma regravação do sucesso de 1982 e por ser adaptado do espetáculo da Broadway, ambos de mesmo nome.
A grande diferença foi na formação do elenco. Enquanto nas outras versões predominavam atores caucasianos, aqui são atores negros que aparecem nos papéis principais: Quvenzhané Wallis e Jamie Foxx. O filme ainda conta com Rose Byrne, Bobby Cannavale e Cameron Diaz. Destaque também para os produtores do filme: Jay Z e Will Smith. A direção ficou por conta de Will Gluck. A trama segue a mesma, sobre a menina órfã que tem a vida mudada quando começa a se familiarizar com um homem milionário.
Vamos deixar claro que a ideia de colocar um diretor não muito famoso e que tem no currículo comédias irregulares com teor adulto (“Pelas Garotas e Pela Glória”, “A Mentira” e “Amizade Colorida”) não foi o melhor achado para uma produção voltada ao publico infantil. Gluck deixa nítida a falta de categoria no estilo ao não conseguir extrair momentos cômicos de atores que já estão acostumados com o gênero, além de utilizar trejeitos estereotipados nos personagens.
Destaque de atuação só para a garotinha Quvenzhané Wallis, reconhecida pela indicação ao Oscar em 2013 por “Indomável Sonhadora”. Ela repassa um carisma imenso ao espectador. Wallis é responsável pela maioria das cenas divertidas do filme e de quase todos os números musicais. Jamie Foxx parece desconfortável com o personagem, irrita com a obsessão por limpeza e não cria um elo necessário com Annie. Porém, o pior fica com Cameron Diaz e sua interpretação pra lá de forçada, quase impossível suportá-la em cena.
Annie consegue se encaminhar bem por já se basear em uma história forte. A adaptação contemporânea do clássico foi bem feita com a utilização de redes sociais na trama, por exemplo. Entretanto, falta uma motivação ao filme que não consegue se estabelecer ao decorrer das cenas, não existe uma definição do que deseja ser passado e isto acaba afetando a qualidade final. Parece ser apenas mais uma readaptação de um clássico, sem intenção de inovar.
Ponto forte
É um filme família e bem interessante para o público mais jovem/infantil. Nada mais é do que outra opção de entretenimento despretensioso.
Ponto fraco
Annie é um filme totalmente apoiado em situações cansativas e conhecidas do público. A obviedade é tamanha que você já consegue deduzir o que acontecerá na sequência.
Nota: 5,0
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.