Inexplicável a facilidade de Adam Sandler produzir filmes com roteiros tão iguais e atuar sempre da mesma forma. Tem hora que o filme muda, mas parece que o ator continua interpretando o mesmo personagem de antes. Muitos criticam e não gostam dos filmes dele, na verdade grande parte da crítica profissional e especializada crucifica o pobre coitado em todo lançamento. “Juntos e Misturados” mais uma vez segue esta linha.
A proposta é bem convencional: Jim (Sandler) é pai solteiro de três filhas e conhece Lauren (Drew Barrymore) que é solteira e mãe de dois filhos, os dois se estranham e por coincidência acabam indo viajar para a África no mesmo pacote de viagem. O filme marca o reencontro de uma dupla de sucesso em comédias românticas, Sandler e Barrymore protagonizaram lá em 1998 “Afinado no Amor” que é um ótimo filme. Talvez não tão bom quanto “Como se Fosse a Primeira Vez” de 2004. O grande trunfo de ambos é que eles fluem muito bem e existe uma ótima química entre os atores, coisa que não acontece em “Juntos e Misturados”.
Este soa forçado em grandes partes das cenas e é entupido de situações desnecessárias que parecem se amontoar apenas para ocupar um espaço vazio de boas idéias. As três filhas atuam mal, não agradam e desmancham o conjunto. Principalmente pela filha do meio que se chama Espn, nome do maior canal esportivo do mundo, e conversa com a mãe morta. Que arco horrível para um filme de comédia.
Talvez o grande erro venha por Adam Sandler ter deixado de caprichar nos seus filmes como fazia até “Esposa de Mentirinha”, após o longa com Jennifer Aniston ele simplesmente decaiu na qualidade que todos esperam. Obviamente que “Juntos e Misturados” não é desprezível, porém não traz aquele humor rápido de antes e sim uma junção de fatores batidos que alegram em alguns momentos.
Como foi falado antes, é impossível você querer ir ao cinema esperando uma história sensacional e um roteiro incrível quando o filme é de Adam Sandler. Toda essa análise é crítica demais para ele que não faz filmes em troca de elogios. Ou seja, você já vai esperando algo leve e que não necessita de esforço algum para dar boas risadas. “Juntos e Misturados” é mais um que se encaixa neste grupo de filmes fracos e capazes de divertir. O problema é até quando este grupo continuará sendo engraçado? É esperar para as comédias voltarem a serem comédias de verdade e não apenas lampejos.
Adalberto Juliatto para o Curitiba Cult
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.