Lubrificante de cannabis: um casal de amigos fez o teste

Sabe quando você está vivendo a sua vida tranquilamente com os seus amigos e, do nada, aparece uma pessoa vendendo lubrificante de maconha? Não? Pois é, até ontem eu também não sabia. Acontece que as coisas mudam, né? E a vida é uma caixinha de surpresas divertidas.

Foi na rua bebendo uma cervejinha que um rapaz simpático nos abordou com a novidade, e, pelo simples fato de que parecia uma boa ideia, um casal de amigos adquiriu o produtinho que promete sensações maravilindas às pessoas durante a prática sexual, a transa, o sexinho gostoso, o tico tico no fubá ou seja lá qual codinome péssimo você queira usar.

Obviamente, não deixaria essa pauta passar batida. Mais do que de imediato, pedi licença aos fofos e fotografei, cheirei e temperei o arroz com o gelzinho deles AQUELES. É esse aí embaixo, ó. Sim, a mão é minha e ela está esperando uma aliança RISOS. Voltando ao assunto, também combinamos que eles me contariam TU-DO sobre a experiência. E cá estou para compartilhar com vocês. Saca essa.

é um gelzinho que vem nessa ampolinha fofa.

É um gelzinho que vem nessa ampolinha fofa.

EITA LAIÁ

“No primeiro momento parecia um lubrificante qualquer, mas percebi que, de repente, lá embaixo começou a formigar, uma sensação de que o meu (utilize aqui a palavra de sua escolha para definir o órgão sexual masculino, mas eu utilizarei pênis ) estava chapado”, afirma Carlos Daniel. Sim, achei legal usar o nome dos personagens da novela A Usurpadora para manter a identidade dos migos em sigilo, ok?

Carlos e Paola Bracho também comentaram comigo que o efeito do prazer foi prolongado, mas que não sabem dizer ao certo se foi totalmente por causa da cannabis, entretanto, afirmam que a experiência valeu a pena. Ou seja, gente, se não foi ruim, está ótimo – é meu lema (?). De acordo com eles, a sensação criada pelo produto foi até um pouco além do sexo, deixando tudo com uma atmosfera de “chapação”. Parece divertido, não? Boatos que Rihanna curtiu isso.

DESCRIMINALIZAÇÃO

No último dia 17, aqui em Curitiba, manifestantes foram às ruas novamente na Marcha da Maconha, caminhada que reivindica a descriminalização* da substância. A concentração se deu às 16h20 (AMO) na Boca Maldita e seguiu até o Centro Cívico. De acordo com os organizadores, o objetivo principal da marcha é “descriminalizar a maconha como uma forma de combater a violência do tráfico ilegal, que é uma das diversas variáveis que resultam no genocídio da juventude que vive nas grandes periferias”.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à mãe natureza por ter criado esta plantinha tão controversa, ao rapaz que produziu o lubrificante, afinal, cientistas precisam ser referenciados (?) e, claro, ao casal de amigos meus, fofíssimos por sinal, que topou a publicação deste texto. O Facebook deles é esse aqui: ORRA MAGINA SE EU COLOCO MESMO? Beijos.

*Vale lembrar que no Brasil a maconha é proibida tanto para uso, como para comercialização. (Eu sei que vocês sabem, só tenho o dever de destacar hahaha).

Por Igor Francisco
23/04/2016 16h41