“A liberdade é a possibilidade do isolamento”, já dizia o querido Fernando Pessoa. Não nascemos sozinhos, tampouco livres, porém, as circunstâncias da vida nos fazem primeiro solteiros e consequentemente, nos leva a morar só. Segundo a pesquisa SIS (Síntese de Indicadores Sociais) feita pelo IBGE em 2014, o número de pessoas que vivem no que o IBGE chama de “arranjos unipessoais” – cresceu 35% no período entre 2004 e 2013. É um número bastante expressivo, principalmente porque sabemos que, além de não ser uma escolha fácil, morar só reflete mudanças gigantescas na vida de um indivíduo.
Para sobreviver a tal condição, resolvi trazer aqui 7 dicas valiosas baseadas em minha experiência pessoal que podem te trazer um enorme conforto emocional, físico e social. Caso tenha mais dicas, compartilhe com a gente e voltamos a enriquecer esse manual de sobrevivência posteriormente. Afinal, essas dicas são sempre valiosas e precisamos sempre delas, não é? Pega o café, senta aqui e vamos papear!
Lei básica (e mais complicada também). Não conheço sequer uma pessoa que mora só que não relate ter dificuldade, preguiça ou até mesmo ânimo em cozinhar somente para si. Você pode ter as opções clássicas: comer fora ou comer comida refrigerada de supermercado. Mas vou te falar uma coisa: a primeira delas fará você gastar uma nota (e nessas épocas não tá fácil) e a segunda trará complicações pra sua saúde a longo prazo. O legal mesmo é você criar uma rotina para estudar sobre cozinhar (caso não tenha aprendido antes de sair de casa) e aos poucos ir colocando em prática. Tem dicas legais aqui, neste site.
Reserve 3 dias na semana intercalados (dia sim, dia não) para cozinhar grãos e cereais e faça sua salada todos os dias. No café da manhã opte por coisas simples e práticas ~e saudáveis~ como sucos, café, biscoitos, frutas etc. No jantar, arrisque mingaus, tapiocas, pãozinho na chapa. Pense sempre na praticidade. No fim de semana você aproveita pra comer fora e pisar o pé na jaca. Fazendo isso, além de economizar, vai manter a sua saúde em dia, caso não siga uma dieta específica.
Essa história de ter cueca/calcinha pendurada na maçaneta da porta ou até mesmo pacote de biscoito embaixo da cama pode ser engraçada, mas é, no fundo, humilhante. Adote técnicas básicas de arrumação e organização, como arrumar a cama todos os dias ao sair, lavar todo copo que terminar de usar etc. Reserve um único dia na semana para fazer faxina geral. Nos outros dias, crie uma rotina intercalada (dia sim dia não) para tirar o pó. Como estará sempre só em casa, naturalmente a bagunça será pouca, portanto, seu esforço em manter a organização também será bem pouco. 30 minutos por dia são suficientes, e lembre-se que a limpeza da sua casa interfere bastante na sua saúde e no seu humor. E se de repente receber uma visita inesperada, imagine como será bom recepcionar alguém em sua casa estando ela limpa e organizada 😉
Para muitos, uma diversão. Para outros, uma tortura. Eu particularmente não gosto muito de ir ao mercado, mas não tem jeito. Defina um dia e horário na semana para resolver o problema. Trabalhe sempre com listas. Dica infalível: use post-its para pequenos lembretes e cole na geladeira, pois vão te ajudar bastante! Não caia na bobagem de deixar a geladeira vazia por preguiça de ir ao mercado (isso vai te obrigar a pedir comida na madrugada e seu bolso vai sentir uma dor com isso!). Tente fazer o possível, nem que precise ir ao mercado à meia-noite. Dica de sobrevivência emocional: tenha sempre cervejas, vinhos ou qualquer outra bebida que goste na geladeira. Vai ter dias que você vai precisar. Vá por mim.
Experiência existe para ser trocada. Pessoas que moram só há mais tempo que você podem te dar dicas valiosas! Tente conviver com essas pessoas, observar como elas administram a casa, as finanças, a alimentação etc. Vai ser de fundamental importância para seu aprendizado. E não hesite em passar seu conhecimento pra outras pessoas 😉
Morar sozinho é gastar muito. Além dos seus gastos pessoais, você terá sempre uma despesa a mais: a de casa. Isso inclui: limpeza, manutenção, energia, água, internet… Realmente não é fácil! Para que tenha sempre paz nesse quesito, tenha um cuidado ainda maior com suas finanças, não gaste mais do que ganha (dica de bom amigo, carregue pra sua vida toda) e programe para pagar suas contas no mesmo dia e próximo a data dos seus recebimentos. Não caia no abismo de pagar contas o mês todo (isso é cilada, Bino), escolha um único dia do mês e faça isso. Você paga todas de uma só vez e fica livre e em paz o restante do mês. Lembre-se: autoestima é contas pagas em dia 😉
Melhor dica da vida. A mais experiente de todas vai te ensinar à distância coisas que você não sabia nem quando morava com ela! Não sabe rechear carnes? Precisa de algum produto pra tirar manchas de roupa? Ligue pra ela! Mães em seu estado natural, além de se preocupar com os filhos, adoram interferir (mesmo que distante) na vida deles. Ela vai adorar saber que, mesmo não estando com ela, você demonstra precisar dos seus cuidados.
A parte mais incrível de morar só é a liberdade. Porém, essa mesma liberdade pode nos trazer alguns descuidos, principalmente com a saúde e a aparência física. Cuide-se sempre! Faça atividades físicas, vá ao médico/dentista regularmente, preste atenção em itens como: shampoo, hidratantes, perfumes e tenha sempre uma “farmacinha” em casa (remédios que vendem sem prescrição médica, tais como analgésicos, paracetamol etc). Tenha sempre uma lista de números úteis (gás, encanador, farmácia 24 horas, polícia, ambulância etc), pois é sempre bom estar prevenido. Lembre que, mesmo tendo pessoas próximo a você, em qualquer emergência você estará sozinho a princípio.
Morar só tem dessas! É mais do que uma mudança de endereço, eu costumo sempre falar que é uma mudança de espírito, você aprende e muda muito com isso. Faça da sua casa o seu templo. O honre e o respeite, afinal, ele abriga a pessoa mais importante da sua vida: você.
Voltamos logo pra crescermos essa lista. Antes, deixo aqui esse vídeo do Porta dos Fundos que retrata de maneira bem engraçada o que é morar só. P.s: Não repitam os erros do vídeo HAHAHAHA’
Um abraço,
Ériu.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.