Na manhã desta sexta-feira (25), mais uma vez estivemos presentes no encontro entre artistas do Festival e a imprensa, que acontece diariamente no Solar do Rosário.
Conversamos desta vez com o carioca André Masseno, coreográfo e performer que, há quase três anos, viaja pelo Brasil com o solo “Confete da Índia”, um espetáculo de dança premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte como o Melhor Projeto Artístico em Dança de 2013.
Com referências que circulam entre obras como a “Antropologia de Face Gloriosa”, de Arthur Omar, a performance “Índia” de Gal Costa e outras conceitudas produções que, em comum, trazem consigo o que pode-se entender como o desbunde do corpo.
Qual é a percepção que você tem de trazer à programação do Festival uma perfomance que tem como foco as reflexões a respeito do corpo, principalmente em tempos onde esta temática está tão latente no briefing da sociedade se analisarmos as discussões feministas, por exemplo?
É um desafio importante, porque o espetáculo propõe realmente a reflexão sobre as diferentes possibilidades éticas e estéticas do corpo, sobre as infinitas maneiras de se estar no mundo, sobre a questão política do corpo e sobre como o corpo se posiciona politicamente diante de momentos de crise que, entre outras coisas, trazem à tona discussões sobre o que é certo e o que é errado a partir de polarizações, por exemplo. O Confete, com certeza traz este lugar de questionamento, e tudo de uma forma muito física e sensorial, que são características próprias desta linguagem que é a performance.
E um espetáculo que já foi premiado consegue tranquilizar você na hora de subir ao palco, ou para o artista nem isso consegue superar a ansiedade de se apresentar para um público novo?
Eu considero a premiação mais como um reconhecimento do projeto. Na verdade, o prêmio é pela proposta estética do trabalho, tendo em vista que ele foi considerado o Melhor Projeto Artístico de Dança, então para o artista, apesar disso, a emoção é sempre grande. Claro que o prêmio confere uma determinada segurança, mas uma performance é sempre única, é sempre um desafio.
O que o formato linguagem traz para o Festival? Ou melhor, o que ele pode proporcionar para um evento que ainda possui uma vertente muito forte dos outros formatos “canônicos” existentes no teatro?
O formato performance em si revisita estas linguagens canônicas do teatro, mas garantindo ao público inúmeras interpretações. Existe pessoas que leem a performance como um espetáculo teatral, outros como um espetáculo teatral. Então, de qualquer maneira, esta linguagem específica permite até mesmo que o expectador questione a própria catalogação que ele faz sobre o que é o que, sobre o que é teatro, o que é arte.
O papo com o querido André Masseno foi incrível e estamos realmente encantados. O repórter que vos fala gostaria de agradecer a disponibilidade deste carioca talentoso, e já indica que temos muito mais detalhes exclusivos do Festival para vocês. Diariamente estamos atualizando a nossa cobertura para que você não perca nadinha. Fique atento!
A programação completa do Festival de Curitiba e informações das vendas de ingressos você pode conferir aqui.
Quando: 25 e 26 de marçode 2016
Onde: Casa Hoffmann
Horário: 21h
Quanto: R$ 70 (inteira) – R$ 35 (meia)
Classificação: 18 anos
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.