Olá caros leitores do CC! É com satisfação imensa que quinzenalmente teremos um encontro marcado aqui no portal. O Café Comigo será uma coleção de olhares a respeito da nossa querida Curitiba que serão contadas através desse publicitário que vos fala. Alguém que não é oriundo da terra das capivaras supostamente tem muita coisa pra contar sobre a Cidade Sorriso. Acredito que muitos devem se perguntar: “O que essas pessoas vêm fazer aqui, gente?” “Por quê?”, “Como andam?”, “Como vivem?”, “Se alimentam de quê?”. Assim como eu, muita gente (de fora) está perdida na cidade e certamente tem uma visão bacana pra contar pra gente, não é mesmo?
E pra estrear a nossa coluna, eu vou me apresentar e falar um pouco da minha percepção em relação à Cidade Sorriso. Pega sua caneca de café e só vem!
Botinas nos pés, mochila nas costas e um fone nos ouvidos. É comumente dessa forma que eu me apresento. Na mochila, um guarda-chuva, um casaco, luvas e um cachecol, porque nunca se sabe como vai estar o clima durante o resto do dia, não é mesmo? Como alguém que veio do outro lado do país, mais precisamente a terra dos acarajés, é muito comum pra mim, sentir frio somente ao ouvir a frase “vai chover”.
Natural de Cícero Dantas, na Bahia, e tendo passado pelo estado de Sergipe, me chamo Vagner Ériu (ou somente Ériu, como gosto de ser chamado hehehe), sou Publicitário, tenho 25 anos de idade e amo com toda a força tudo que tenho. Como muitas pessoas que estão na linda Curitiba, eu sou uma das muitas que vieram para o Paraná em busca de uma vida nova. Quando me perguntam o motivo que me trouxe até aqui, costumo sempre dizer que ninguém faz uma mudança de vida somente por um motivo, foram vários, mas o profissional pesou bastante na decisão.
Curitiba é uma cidade que oferece muitas oportunidades, e não há como negar isso. Como bom publicitário que tento ser (foco na palavra tento hahaha), me adapto fácil às mudanças e aos muitos briefings que Curitiba me impõe. O mais complicado deles é ter que lidar com a distância de casa e com hábitos que não são tão comuns aqui na terra das capivaras.
No começo, as pessoas me falavam que o pessoal de Curitiba não dá ‘bom dia’. Isso tudo é mito, gente! Todo mundo a quem eu cumprimento me dá ‘bom dia’. Digamos que o curitibano é mais reservado, diferente de nós baianos, que trazemos um trio elétrico junto a todo lugar a que chegamos (risos), mas esse comportamento do pessoal daqui acredito que se dê por conta do clima frio, porque, vamos ser sinceros… Tem dias que não dá pra ser simpático o tempo todo, principalmente sem sol e com muito frio, então é compreensível.
“jardim da minha amiga | todo mundo feliz | até a formiga” (Paulo Leminski)
Olha, é bem assim que vejo. Curitiba é a amiga e todo mundo tá feliz. É legal ver que mesmo com todos os problemas que existem em qualquer lugar do mundo, a cidade consegue ter uma postura positiva e as pessoas de certa forma mostram que têm uma preocupação com o bem estar coletivo. Gosto disso.
Com um aparelho celular registrando boa parte das coisas que vejo, gosto de passear pelas ruas da cidade maravilhado com os olhares novos de uma pessoa que chegou há cerca de 100 dias. Hambúrguer e cerveja se tornaram meus novos amigos, as visitas às cafeterias da cidade se tornaram um vício. Amo tomar café e falar diversas coisas entre uma caneca e outra.
Amante da natureza e da “companhia de si mesmo”, me divirto bastante com os passeios que faço sozinho pela capital. O massa de Curitiba é a infinidade de lugares pra ir. Tenho amigos que moram aqui e não conhecem tudo; acho isso legal, faz com que você sempre se empenhe em conhecer mais o lugar que você vive. Sempre que tenho folga, saio e visito uma praça, um parque e tem sido incrível.
Com três livros dentro da mochila e um pequeno caderno de anotações, dedico boa parte do meu tempo a ler e visitar algumas livrarias e sebos da cidade. A atmosfera curitibana meio que impulsiona isso. A quantidade de livrarias e sebos que temos aqui direciona você de maneira natural a curtir um pouco mais de leitura, sem falar que quando tá frio não tem nada melhor que a combinação cama e livro, né? Então vira e mexe as pessoas sempre falam de livros, de troca de livros, feira de livros, e você vai filtrando isso de maneira mais incisiva.
Quando me perguntam sobre as minhas expectativas em relação à vivência na terra das capivaras, gosto sempre de mencionar que, como eu cheguei agora, é natural que eu queira mesmo que tudo flua bem, não é mesmo? Sempre acredito em dias melhores, meu HD já vem programado a sempre pensar na parte boa das coisas. Fiz uma escolha, que foi vir pra cá, e até então tem sido incrível estar aqui. Gosto daqui. Os ares de Curitiba anseiam liberdade, crescimento, coisas novas. Isso é bom. Como eu sempre falo: tudo o que você faz precisa ter um sentido pra você e para as pessoas que te rodeiam. E a busca por esse sentido você vai fazendo conforme a banda toca. Até descobrir o ritmo certo da música, eu sigo acreditando.
Gosta de ir: Praça do Japão.
Ama comer: Cachorro-quente da Praça Eufrásio Correia.
Detesta saber: Que as Loterias fecham cedo.
Não deixa de ver: O céu no fim da tarde.
Curte fazer: Tomar Chopp na XV.
Espero que tenham curtido. Muita gente bacana vai passar por aqui e tomar um Café com a gente! (Eu ouvi um Amém?, rs’)
Nos vemos bem em breve.
Com carinho,
Ériu.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.