A moça do banco da frente acabou de dizer para a amiga que “não vai ser a primeira a mandar mensagem NEM A PAU”. E eu só queria que ela pudesse ler o texto a seguir.
Certa vez, um velho sábio disse as seguintes palavras:
“O poeta, nas entrelinhas, esconde o que realmente diz. Nos relacionamentos, no entanto, não é necessário ser subjetivo. Se você quer que alguém não o entenda, escreva um poema. Se você quer que alguém o ame, seja literal. A intenção do autor, na vida real, todos precisam saber exatamente qual é. Caso contrário, você corre o risco de se tornar um conto da Carochinha”.
O velho sábio sou eu, que não tenho nada de sábio, mas muito de velho. “Ah, Igor, você só tem 25 anos”. Migue, sério, você não sabe o quanto eu caminhei para chegar até aqui (?) sdds Cidade Negra. Mas o assunto não é este (ainda bem, porque eu perderia leitores). Hoje a pauta é: joguinhos amorososzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.
Preciso apenas que você me responda uma pergunta: por que cargas d`água é só a gente se apaixonar para começarmos a fazer coisas que, na realidade, só estamos fazendo para o crush achar que somos pessoas que não somos ou, melhor, não achar que somos as pessoas que somos? Se perdeu? Eu ajudo. “Quem tem que mandar mensagem é ele”, disse a pessoa que está morrendo de vontade de mandar mensagem.
Não parece óbvio que uma relação está fadada ao fracasso se ambas as pessoas envolvidas começarem a se comportar diferente só porque acham que a outra pessoa pode achar alguma coisa?
“Só vou dizer ‘eu te amo’ depois que ela falar”. Não! Já parou para pensar que esta pode ser a sua última chance de olhar nos olhos de alguém e dizer realmente o que você sente? Desde quando se relacionar através de artifícios que não fazem parte da sua personalidade se tornou algo plausível? Eu dormi nesta hora do filme? Eu estava pegando o boy do lado? Juro, perdi essa informação.
Fingir desinteresse para a pessoa se interessar é algo burro, e, se você faz isso porque “já tentou e funciona”, você está apenas contribuindo para que as relações se tornem cada vez mais idiotas. Relacionamento não é um jogo de xadrez onde você faz uma jogadinha safada para a pessoa cair na sua. Relacionamento é estabelecer laços afetivos que te fazem admirar e querer estar cada vez mais perto de quem você ama. Não é este o objetivo das pessoas que se relacionam?
O medo de ser considerado “quem ama mais” ou “quem correu atrás” só gera em cada um de nós uma ansiedade desnecessária e infantil. Sermos honestos e verdadeiros partindo do princípio que devemos respeitar as individualidades não é algo errado ou feio, muito pelo contrário, é invejável.
Quantas vezes você ainda quer ouvir a frase: “Por que você não me disse antes?”. Quantas vezes você vai esconder o que sente só por medo de não agradar ou de assustar o outro? Quantas vezes você ainda vai querer criar bolas de neve para a relação de vocês só por causa desses joguetes sociais que nos são ensinados?
Eu prefiro mil vezes ser honesto com os meus sentimentos e sofrer a “terrível” consequência de ser mal visto pelos outros (QUE DIABOS OS OUTROS TÊM A VER CONTIGO?), do que perder a chance de expressar o que eu sinto e morrer de AVC antes do trinta ou ainda amargar uma relação cheia de “não me toques” e ansiedades deprimentes.
A única coisa que pode te impedir de ser honesto com os seus próprios sentimentos é a vergonha de parecer apaixonado ou de levar um fora do cara/mina que te seduz só em respirar, mas isso eu diria que é um orgulho idiota. Acredite, nada vai mudar na sua vida se você levar um fora ou se tornar a primeira pessoa da relação a afirmar que ama. Na verdade, algo pode mudar sim, para a melhor. Se por acaso a sua honestidade desagradar o outro, o problema não está em você, pode confiar em mim.
E se os planetas se alinharem na hora em que você mandar a mensagem primeiro e um raio cósmico for lançado bem no meio da sua cara, por favor, me avise que eu apago este texto na hora. Obrigado.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Retrato de um Certo Oriente, dirigido por Marcelo Gomes e inspirado no romance de Milton Hatoum, vencedor do Prêmio Jabuti, explora a saga de imigrantes libaneses no Brasil e os desafios enfrentados na floresta amazônica. A história começa no Líbano de 1949, onde os irmãos católicos Emilie (Wafa’a Celine Halawi) e Emir (Zakaria Kaakour) decidem deixar sua terra natal, ameaçada pela guerra, em busca de uma vida melhor. Durante a travessia, Emilie conhece e se apaixona por Omar (Charbel Kamel), um comerciante muçulmano. Contudo, Emir, tomado por ciúmes e influenciado pelas diferenças religiosas, tenta separá-los, o que culmina em uma briga com Omar. Emir é gravemente ferido durante o conflito, e Emilie é forçada a interromper a jornada, buscando ajuda em uma aldeia indígena para salvar seu irmão. Após a recuperação de Emir, eles continuam rumo a Manaus, onde Emilie toma uma decisão que traz consequências trágicas e duradouras. O filme aborda temas como memória, paixão e preconceito, revelando as complexas relações familiares e culturais dos imigrantes libaneses em um Brasil desconhecido e repleto de desafios.
Data de Lançamento: 21 de novembro
A Favorita do Rei é um drama histórico inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira humilde, que alcança o auge da corte francesa como amante oficial do rei Luís XV. Jeanne Vaubernier (interpretada por Maïwenn) é uma jovem ambiciosa que, determinada a ascender socialmente, utiliza seu charme para escapar da pobreza. Seu amante, o conde Du Barry (Melvil Poupaud), enriquece ao lado dela e, ambicionando colocá-la em um lugar de destaque, decide apresentá-la ao rei. Com a ajuda do poderoso duque de Richelieu (Pierre Richard), o encontro é orquestrado, e uma conexão intensa surge entre Jeanne e Luís XV (Johnny Depp). Fascinado por sua presença, o rei redescobre o prazer da vida e não consegue mais se imaginar sem ela, promovendo-a a sua favorita oficial na corte de Versailles. No entanto, esse relacionamento escandaloso atrai a atenção e o desagrado dos nobres, provocando intrigas e desafios que Jeanne terá de enfrentar para manter sua posição privilegiada ao lado do monarca.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Em A Linha da Extinção, do diretor Jorge Nolfi, nas desoladas Montanhas Rochosas pós-apocalípticas, um pai solteiro e duas mulheres corajosas se veem forçados a deixar a segurança de seus lares. Unidos por um objetivo comum, eles embarcam em uma jornada repleta de perigos, enfrentando criaturas monstruosas que habitam esse novo mundo hostil. Com o destino de um menino em suas mãos, eles lutam não apenas pela sobrevivência, mas também por redenção, descobrindo a força da amizade e o poder da esperança em meio ao caos. Essa aventura épica revela o que significa ser família em tempos de desespero.
Data de Lançamento: 21 de novembro
Baseado no musical homônimo da Broadway, Wicked é o prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, onde conhecemos a história não contada da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste. Na trama, Elphaba (Cynthia Erivo) é uma jovem do Reino de Oz, mas incompreendida por causa de sua pele verde incomum e por ainda não ter descoberto seu verdadeiro poder. Sua rotina é tranquila e pouco interessante, mas ao iniciar seus estudos na Universidade de Shiz, seu destino encontra Glinda (Ariana Grande), uma jovem popular e ambiciosa, nascida em berço de ouro, que só quer garantir seus privilégios e ainda não conhece sua verdadeira alma. As duas iniciam uma inesperada amizade; no entanto, suas diferenças, como o desejo de Glinda pela popularidade e poder, e a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, entram no caminho, o que pode perpetuar no futuro de cada uma e em como as pessoas de Oz as enxergam.
Data de Lançamento: 20 de novembro
No suspense Herege, Paxton (Chloe East) e Barnes (Sophie Thatcher) são duas jovens missionárias que dedicam seus dias a tentar atrair novos fiéis. No entanto, a tarefa se mostra difícil, pois o desinteresse da comunidade é evidente. Em uma de suas visitas, elas encontram o Sr. Reed (Hugh Grant), um homem aparentemente receptivo e até mesmo inclinado a converter-se. Contudo, a acolhida amistosa logo se revela um engano, transformando a missão das jovens em uma perigosa armadilha. Presas em uma casa isolada, Paxton e Barnes veem-se forçadas a recorrer à fé e à coragem para escapar de um intenso jogo de gato e rato. Em meio a essa luta desesperada, percebem que sua missão vai muito além de recrutar novos seguidores; agora, trata-se de uma batalha pela própria sobrevivência, na qual cada escolha e cada ato de coragem serão cruciais para escapar do perigo que as cerca.