O Quarteto Fantástico está de volta aos cinemas nesta quinta (7) com a chegada da nova produção sobre o grupo de heróis da Marvel. Oito anos após o lançamento de ‘Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado’, a Fox retorna com um reboot esperando reerguer a franquia em meio ao sucesso dos filmes de heróis e também para tentar apagar as críticas negativas que rondaram as duas últimas produções do quarteto. O novo time é composto por Josh Trank na direção e um elenco com Miles Teller, Kate Mara, Michael B. Jordan, Jamie Bell e Toby Kebbell.
Esse novo exemplar é totalmente novo em vários sentidos, não só na mudança dos envolvidos, e sim em diversos fatores presentes como: origem alterada, Tocha Humana negro e um tom mais sombrio para uma equipe conhecida pelo humor. Mudanças que se tornam mais agravantes com o resultado final apresentado, onde tudo dá errado e pouca coisa produtiva sobra para destacar. A Fox acabou sendo ‘obrigada’ a produzir algo relacionado com o Quarteto, pois corria risco de perder os direitos e ver o grupo se tornar propriedade da Disney/Marvel. A pressa por resultados não parece ter sido favorável, já que o filme foi campeão de polemicas durante o processo de produção com diretor quase desistindo, elenco em crise, opção por não lançar o filme em alta qualidade e nem em 3D. Sinais que já mostravam o iminente desastre que tudo seria.
Josh Trank é um novato em Hollywood e dirige/roteiriza seu segundo filme aqui. O primeiro foi o excelente ‘Poder Sem Limites’, onde fez um trabalho brilhante no jogo de câmeras em primeira pessoa, que o garantiu no mundo da ficção e se tornou favorito ao posto de diretor em Quarteto. Porém, dessa vez se mostra bem perdido ao assumir um grande blockbuster. O estilo de filmagem acinzentada não cai bem, independente da tentativa de trazer algo mais obscuro. As cenas de batalha, que são pouquíssimas, se mostram dessincronizadas e mal aproveitadas, não empolgam e deixam uma sensação de que algo está errado. Fora os efeitos especiais que parecem de um filme de terceira linha (o orçamento do longa é de 120 milhões de dólares) dando a impressão que ainda faltam algumas camadas de CGI nas tomadas abertas.
Tarefa fácil era a de superar o elenco de atores dos dois últimos filmes e isso pelo menos foi conquistado. Miles Teller representa bem um Reed Richards jovem, porém se perde ao virar um confuso Senhor Fantástico e cheio de péssimos momentos de corpo esticado. Kate Mara é excelente como Sue Storm, ótima atuação e performance, só que acaba decaindo ao virar uma Mulher Invisível com pouca representação e se mostrando errônea em meio aos efeitos. Michael B. Jordan faz o caminho oposto e não dá o tom cômico despretensioso necessário à Johnny Storm, entretanto apresenta um ótimo Tocha Humana que faz jus aos efeitos em close próximo. O grande destaque é Jamie Bell que mostra um Ben Grimm coeso e mantém a qualidade ao virar o Coisa (ótimo trabalho em um visual mais rochoso). Já Toby Kebbel acabou sendo prejudicado pelo péssimo roteiro que o colocou em um Victor Von Doom totalmente sem sentido e depois com os efeitos que criaram o mais bizarro Doutor Destino da história, difícil analisar ele em meio de tantas falhas.
O novo Quarteto Fantástico é mais um erro da Fox para um grupo tão importante da Marvel como eles, se torna a terceira tentativa do estúdio em fazer algo e termina como a terceira falha. Os exemplares de 2005 e 2007 são pífios, complicado algo sair pior que eles, mas em 2015 o que recebemos não fica tão longe não. Fica a impressão que se juntarmos os dois, o tom mais heróico e descontraído daqueles com a origem e seriedade desse aqui, ainda assim não teríamos um filme decente.
Ponto forte
Ser um filme de super-heróis, apesar de não parecer, já vale uma conferida.
Ponto fraco
O filme em si é um erro sem precedentes. O roteiro fraco prioriza mostrar a origem do Quarteto, porém peca na superficialidade e em saltos temporais. Não temos noção de quem realmente é cada um dos quatro e o tal vilão. Se muito tempo é deixado pra história, pouquíssimo sobra para super-heróis e fica a impressão de que tudo não passou de um prelúdio e o filme ainda não começou de verdade. Usa o Destino novamente é errado, ainda mais levando em conta o final dado, custava guardar ele pra frente e utilizar outro vilão agora? São apenas algumas das muitas falhas presentes. Se fosse possível mudaria o nome apenas para Quarteto, pois de Fantástico esse filme passa longe.
Nota: 3,5
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.