Era 2010 e Patrick Jean lançava na internet um curta de três minutos mostrando a Terra sendo invadida por personagens de vídeo-game dos anos 80, os famosos 8-bit. O nome do vídeo que viralizou na época era Pixels, titulo que se manteve para a adaptação cinematográfica lançada agora em 2015. A trama é bem dizer a mesma, porém contando com nomes renomados na produção como: Chris Colombus na direção e um elenco com Adam Sandler, Michelle Monaghan, Kevin James, Josh Gad e Peter Dinklage.
Chris Colombus é altamente renomado em Hollywood, participando ativamente de variados clássicos e blockbusters. Nas antigas roteirizou ‘Os Goonies’ e ‘Gremlins’, além de dirigir ‘Esqueceram de Mim’ e ‘Uma Babá Quase Perfeita’. Mais recentemente foi o diretor por trás dos dois primeiros filmes da saga ‘Harry Potter’. Ou seja, o cara entende do assunto, mas não pense que aqui veremos mais uma obra-prima da sétima arte. Colombus até aproveita muito bem a qualidade digital para criar boas cenas de ação, apesar de serem poucas, além de uma destruição realista que impressiona. Porém o renome del não acrescenta muita coisa no final de tudo, tampouco a temática e o elenco, quando o que realmente salta aos olhos é o roteiro fraquíssimo.
Sem nenhuma experiência no meio, Tim Herlihy é o roteirista de Pixels. Ele é responsável por escrever algumas comédias do ator Adam Sandler ao longo dos anos e comprova aqui que deveria continuar no gênero. A falta de pegada na hora da ação, de criar uma boa base para as sequências e até mesmo ao criar uma razão para a invasão são apenas alguns dos problemas. Parece que tudo está em falta, nada é bem aprofundado e muito menos dado a importância necessária. A passagem inicial dos anos 80 com a competição de gamers para o presente é bem feita, cria uma conexão com os personagens e vem junto do grande momento nostálgico do filme. A direção de Colombus ajuda na ação e os atores conseguem encaminhar o filme, porém as falhas no enredo são fatais. É difícil dar risada com as piadas bobas, se animar com os rápidos desfechos e muito menos se empolgar com os personagens clássicos.
A presença de Adam Sandler é contestável pela razão de não parecer nenhum pouco ‘nerd’ e por dar amostras de que está fora de forma na comédia. Os últimos trabalhos do ator são bem suspeitos e a atuação em Pixels mostra um Sandler sonolento e com péssimo timing cômico. Michelle Monaghan é outra que pouco se mostra presente em todos os sentidos, fora que o casal dela com Sandler é muito forçado. Os melhores pilares em geral vêm pela ‘idiotice’ de Josh Gad, o lado ‘bad-boy’ de Dinklage e da falta de noção de James. É suficiente para ocupar os espaços, só que os grandes protagonistas do longa são os ‘joguinhos’ em tamanho real, e esses são aqueles que acabam decepcionando pela pouca profundidade.
Ponto forte
É uma visão diferenciada dos jogos que já estamos acostumados, pois ninguém imagina um Pac-Man no meio de Nova York ou uma Centopéia nos céus de Londres. E é bem interessante a interação deles com os humanos, assim como os efeitos de ponta que garantem uma aventura bem real (a transformação dos objetos em quadrados de pixel é incrível).
Ponto fraco
Tudo é mostrado com muito descaso. Não conseguimos ter uma boa noção do que está acontecendo ali, já que o envio da cápsula do tempo não justifica muita coisa. Certamente que Pixels não é um filme sério, passa longe disso, porém é difícil entender a razão de não darem mais espaço aos vídeo-games e ao tom nostálgico que todos esperavam, acabou mais como um entretenimento descompromissado e escasso do que uma miscelânea de guerra/anos 80/ação e comédia.
Nota: 5,0
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.