Arnold Schwarzenegger está de volta aos cinemas com a chegada do novo Exterminador do Futuro, o quinto filme da franquia recebe o subtítulo Gênesis e estreia nesta quinta (2) nos cinemas brasileiros. A trama segue contando a batalha futurística entre humanos e robôs, que buscam na volta ao passado uma solução para o caos.
Com direção de Alan Taylor, o filme busca aproveitar a fama que a franquia ainda tem para lançar novas produções e seguir o fluxo de remakes que vêm sendo lançados. Dessa forma os personagens principais seguem os mesmos, mas com novos atores (exceção do Arnold como T-800). Sarah Connor é agora vivida por Emilia Clarke, enquanto Jason Clarke é o adulto/líder da revolução John Connor. Jai Courtney aparece como novidade e acaba protagonizando na pele de Kyle Reese.
O diretor Alan Taylor faz um bom trabalho, conseguindo criar boas cenas de ação e ligá-las bem em meio de discursos simplistas e uma confusa linha do tempo. Taylor tem experiência em séries americanas e assumiu a direção do excelente ‘Thor – Mundo Sombrio’, aqui é bem convincente e extrai o máximo nas brigas, explosões e reviravoltas. Se contasse com um roteiro, no mínimo plausível que fosse, provavelmente teríamos um belo espetáculo visual.
Não tem muito o que falar de todo o enredo e caminhos tomados pelo filme que não conte com a palavra ruim. Laeta Kalogridis e Patrick Lussier fizeram um trabalho medonho no roteiro, conseguindo “acertar” apenas na realocação temporal para poder aproveitar a franquia em novos filmes. Quando uma produção se propõe a trabalhar com viagens no tempo, mudanças no futuro e linhas paralelas, deve tomar o maior cuidado para deixar tudo bem explicado ao espectador. Aqui em Gênesis isso não existe e são jogadas milhares de viagens ao passado, tramas alteradas e inserções de atos que nunca existiram nos filmes anteriores. Até a metade do longa você simplesmente se perde em meio de tanta confusão, para então nos 60 minutos finais toda a trama de verdade começar.
Exterminador do Futuro: Gênesis funciona como um terceiro capítulo da saga, eliminado o terceiro de 2003 e o quarto de 2009, em razão de que ambos fracassaram e são fraquíssimos. Agora recebemos um complemento razoável, que se mostrar melhor que os dois antecessores, mas não chega perto da qualidade apresentada em 1984 e 1991 quando James Cameron dirigia e Schwarzenegger se mostrava no auge do personagem puro de ação.
Arnold por sua vez é uma das grandes surpresas/destaques aqui e proporciona ótimos momentos em batalhas e com facetas cômicas, exagerando no lado robótico para esconder a enferrujada atuação. A frase dele “velho, mas não obsoleto” é precisa para mostrar que ele ainda pode render de certa forma. O ator forma um excelente trio ao lado de Clarke e Courtney. O casal de novatos se sai bem, ela consegue fazer aquele papel de mocinha durona e ele do herói para todas as horas. Já Jason Clarke vai muito mal, trazendo um John Connor caricato e que pouco inspira tanto como líder quanto como vilão. Temos ainda a participação de J.K. Simmons que não passa de um alivio cômico preciso em um personagem pouco aprofundado e aproveitado.
Ponto fraco
Confuso. O trabalho feito é questionável, parece que a busca por uma restauração na franquia foi tanta que esqueceram de se preocupar com os buracos temporais. É difícil encaixá-lo em meio dos outros filmes pelo excesso de erros apresentados, outra falha grave são as mudanças em personagens essenciais que não eram necessárias.
Ponto forte
Gênesis significa começo, aqui serve em duas ocasiões. A primeira por ser o nome do programa que originou a Skynet, segundo por se tratar de uma tentativa de recomeçar tudo e trazer para a geração atual uma história que marcou época. Produções com robôs e viagem no tempo sempre agradam e acumulam legiões de fãs, com Exterminador não é diferente. Apesar da grande quantia de erros, é um bom filme de ação e rever Arnold Schwarzenegger como T-800 é sempre válido.
Nota: 6,0
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.