Estreia nesta quinta (11) Jurassic World, nada mais do que a continuação da aclamada trilogia Jurassic Park lançada nos anos 90. O filme, que é dirigido por Colin Trevorrow, narra a evolução após duas décadas do que antes era um parque para os dinossauros em um parque de entretenimento com os bichos como destaque. Chris Pratt e Bryce Dallas Howard protagonizam o longa.
Assim como na franquia original, as coisas saem do controle causando grandes estragos. Claire (Howard) administra o parque e planeja lançar uma nova espécie de dinossauro, criada em laboratório e chamada de Indominus Rex. O que ninguém esperava é que a nova criatura saísse do controle, colocando assim em perigo todos os visitantes do local. Buscando uma solução, Owen (Pratt) é chamado para salvar a ilha de uma possível extinção.
Steven Spielberg surge apenas como produtor executivo, deixando o cargo de diretor para o totalmente inexperiente Colin Trevorrow. E é nessa escalação que a produção acaba se perdendo, ao colocar alguém totalmente novato para dirigir e roteirizar um blockbuster de renome. Colin parece ter obtido inspiração nos mais variados tipos de clichês cinematográficos para compor um roteiro superficial e quase nada surpreendente. Na tentativa de aprofundar aonde não deve, Trevorrow faz feio ao inserir diversas tramas paralelas que se ramificam a cada nova cena. A sorte dele é contar com um elenco afiado e com os tais animais jurássicos, que fazem bonito em todos os momentos em que aparecem.
Jurassic World faz parte da única franquia reconhecida que envolve dinossauros, ou seja, é uma grande responsabilidade ser responsável por animais que encantam milhares de pessoas. Apesar de preferir se aprofundar em problemas pessoais, o filme sabe aproveitar dos bichanos para criar excelentes momentos. É necessário destacar a qualidade gráfica presente, parece que o dinossauro realmente existe de verdade lado a lado dos humanos. São variadas espécies aproveitadas, e mesmo com o Tiranossauro Rex estando sumido durante grande parte, aparece de forma triunfal no final. A inserção do Indominus funciona de variadas maneiras, primordialmente para causar a tensão necessária no filme e segundo pra servir como crítica ao homem que sempre quer mais, sem se importar com as conseqüências. O Mundo dos Dinossauros consegue introduzir uma qualidade excelente de ação, e compensa assim toda a falta de harmonia no restante.
Chris Pratt se mostra brilhante mais uma vez, depois da extraordinária atuação protagonizando “Guardiões da Galáxia”. É o momento dele, deixando de ser um ator secundário em série para se tornar um dos maiores nomes atuais em Hollywood. Aqui ele apresenta um personagem que faltou na trama antiga, daquele cara heróico que resolve tudo. Forma um grande par ao lado de Bryce Dallas, que também manda bem (batendo de frente com os dinossauros sem sair do salto alto). Os dois são os destaques em meio de outras boas atuações, vale ressaltar o humor com o personagem de Jake Johnson e o lado vilão com Vincent D’Onofrio.
Ponto forte
Dinossauros. É maravilhoso rever esses animais depois de 14 anos de espera após o lançamento de “Jurassic Park III”. Notar o avanço gráfico presente é como assistir o precursor lá de 1993 novamente. As cenas de ação com os dinossauros são espetaculares, servindo como um bom encaminhamento para as continuações que devem dar as caras em pouco tempo nos cinemas.
Ponto fraco
É muita situação desnecessária para uma produção onde o foco total deveria estar nos dinossauros. Drama familiar, problemas entre irmãos, tia pouco presente, romance esperado, vingança, tentativa de assumir o poder e por aí vai. Tudo em meio à um humor forçado, no lugar que deveria estar ocupado um suspense/ação. Jurassic World peca no roteiro fraquíssimo, que se torna o grande obstáculo para que esse novo filme se tornasse tão bom quanto o primeiro.
Nota: 7,5
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.