Quem vê a construção imponente do Centro Cultural Teatro Guaíra em frente a Praça Santos Andrade talvez nem imagine que o Teatro Guaíra nasceu há 140 anos – em outro endereço. O que hoje é um dos maiores complexos dedicados à arte na América Latina surgiu com uma doação de terreno e um desejo por valorizar a cultura em Curitiba, que se solidificava como capital de uma jovem província.
O Guaíra nasceu ainda no Segundo Império: a Proclamação da República surgiria pouco depois, e a Província do Paraná tinha se emancipado só 31 anos antes. Em 28 de setembro de 1884, era inaugurado o Theatro São Theodoro (que ganharia o nome de Guayrá anos depois). A luz elétrica nem tinha chegado ainda na cidade. E o endereço? Em um terreno onde hoje funciona a Biblioteca Pública do Paraná, na região da Alameda Doutor Muricy – que, 140 anos atrás, era a Rua Nova.
O espaço onde se construiu o antigo teatro foi doado pela Assembleia Provincial, destinada à Sociedade Teatral Beneficente União Curitibana. A capital já tinha o Teatro de Curitiba, primeiro espaço cênico da cidade (fundado em 1855), mas a efervescência cultural de Curitiba pedia mais. Por quase dez anos, artistas da Sociedade Teatral União Curitibana tentaram instalar o teatro e juntar fundos para a construção, que só aconteceu com o envolvimento do governo da província.
O nome homenageava Theodoro Ébano Pereira, fundador de Curitiba. Desde a inauguração, virou o principal espaço de espetáculos da cidade. O palco tinha um fosso para orquestra, e a iluminação era feita com velas. Por uma década, foi um grande sucesso – até a chegada da Revolução Federalista. O palco virou prisão: em 1894, os conflitos da guerra civil iniciada no Sul do país transformaram as dependências do teatro em cadeia. Mesmo o fim da revolta não trouxe de volta os grandes dias do São Theodoro.
O espaço só foi reinaugurado em 1900, agora com outro nome: Theatro Guayrá. Foi a organização popular que demandou a volta do espaço, agora já adaptado com luz elétrica. Salvador de Ferrante virou um grande produtor de peças no local – foram mais de 90 montagens. Mas, com sua morte em 1935, a Sociedade Teatral Renascença que ele comandava acabou diminuindo o número de apresentações e se desfazendo, até que, em 1937, o então prefeito em exercício Aluízio França mandou demolir o espaço.
Por quase 20 anos, Curitiba não teve um teatro oficial. A Academia Paranaense de Letras liderou um movimento apoiado pela população para que a cidade tivesse um novo espaço. Foi o governador Moysés Lupion que, em 1948, lançou o concurso para um projeto arquitetônico de teatro. Em 1951, Bento Munhoz da Rocha Neto assumiu o governo e acelerou o projeto do Teatro Guaíra, iniciado no ano seguinte.
O projeto foi assinado pelo engenheiro Rubens Meister, trazendo uma arquitetura moderna e que se tornou um dos mais importantes teatros do Brasil. O Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) foi o primeiro a ser inaugurado, em 1954, e o Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão) – que precisou ser reconstruído depois de um incêndio – em 1974. O endereço central e próximo de outros importantes pontos turísticos da cidade dá visibilidade à construção gigantesca e inovadora, hoje referência cultural brasileira.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Princesa Adormecida é um longa dirigido por Claudio Boeckel e trata-se da segunda adaptação dos livros Princesas Modernas, de Paula Pimenta (Cinderela Pop). A trama irá conta sobre Rosa (Pietra Quintela), uma adolescente, que assim como qualquer outra, sonha em ter a sua liberdade e independência. No entanto, essa conquista fica sendo apenas um sonho, uma vez que seus três tios que a criaram como uma filha, Florindo (Aramis Trindade), Fausto (Claudio Mendes) e Petrônio (René Stern), superprotegem a menina a todo custo, não permitindo que ela viva as experiências que a adolescência traz. Quando Rosa completa seus 15 anos, ela descobre que o mundo ao qual ela pertence, na verdade é um sonho, e o mundo com o qual ela sonhava, é a sua verdadeira realidade. Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Dirigido por Fede Álvarez, Alien: Romulus é um thriller de ficção científica que retorna às raízes da franquia de sucesso Alien, o 8º Passageiro (1979). Ambientado entre os eventos do filme de 1979 e Aliens, O Resgate (1986), a trama acompanha um grupo de jovens colonizadores espaciais que se aventuram nas profundezas de uma estação espacial abandonada. Lá, eles descobrem uma forma de vida aterrorizante, forçando-os a lutar desesperadamente por sua sobrevivência. O elenco inclui Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux e Isabela Merced. A produção é assinada por Ridley Scott, enquanto o roteiro é de autoria do próprio Álvarez, baseado nos personagens criados por Dan O’Bannon e Ronald Shusett. Com essa nova abordagem, o filme busca resgatar a atmosfera claustrofóbica e o terror psicológico que consagraram a franquia, prometendo agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Meu Filho, Nosso Mundo, longa dramático do renomado diretor Tony Goldwyn, irá acompanhar o comediante de stand-up, com casamento e carreira falidos, Max Bernal (Bobby Cannavale) e por conta dessas complicações da sua vida, ele convive com o seu pai, Stan (Robert De Niro). Max têm um filho de 11 anos, chamado Ezra (William A. Fitzgerald), junto com a sua ex-esposa, Jenna (Rose Byrne), com quem vive brigando sobre a melhor maneira de criar o menino, uma vez que o mesmo é diagnosticado com o espectro autista. Cansado de ser forçado a confrontar decisões difíceis sobre o futuro do filho e decidido a mudar o rumo do jogo, Max parte com Ezra em uma viagem de carro cross-country para encontrar um lugar onde possam ser felizes, algo que resulta em um impacto transcendente em suas vidas e na relação íntima de pai e filho.
Data de Lançamento: 15 de agosto
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o A Viúva Clicquot apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin – uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido – desrespeita as convenções legais e assume os negócios de vinho que mantinham juntos. Sem apoio, ela passa a conduzir a empresa e a tomar decisões políticas e financeiras desafiando todos os críticos da época ao mesmo tempo em que revolucionava a indústria de Champagne ao se tornar uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.