A ministra da Cultura, Margareth Menezes, esteve em Curitiba nesta quinta-feira (20) para a cerimônia oficial de lançamento do Comitê de Cultura do Paraná. A noite, que marcou ainda o lançamento do Laboratório de Cultura Digital da UFPR, reuniu representantes da economia criativa da cidade, entre produtores e artistas, para acompanhar o comprometimento do Governo Federal com a produção artística no Paraná.
O Comitê de Cultura foi uma ação desenvolvida pelo Ministério da Cultura (MinC) como um programa nacional para ampliar o acesso às políticas públicas de cultura. Com formações estaduais, reúnem coletivos, instituições e agentes articulados por organizações da sociedade civil para realizar atividades como formação em direitos e políticas culturais, difusão de informações sobre política culturais e mobilização social. No Paraná, o Comitê de Cultura é liderado pelo Coletivo Soylocoporti, desde meados de 2023, quando foi realizado o edital.
“É uma ação que nós estamos fazendo para auxiliar que as políticas da cultura, do Ministério, cheguem realmente a quem precisa. É fazer essa ligação do setor, da comunidade, da sociedade, dos grupos culturais, fazer nos ajudar a identificar e fortalecer a ação cultural de cada lugar, de cada território”, explicou Margareth no evento. “Então esses Comitês de Cultura vão servir como elo para fortalecer essa rede cultural e trazer também notícias e dados para o MinC, para a gente poder implementar políticas que estejam cada vez mais assertivas com a necessidade de cada lugar desse Brasil imenso. Essa comunicação para nós é muito importante“.
As políticas públicas na área de cultura vêm passando por uma série de problemas. Primeiro, no governo anterior, houve o desmonte do Ministério da Cultura em 2019, anexado ao Ministério da Cidadania, perdendo força e possibilidade de atuação. Durante a pandemia, o setor cultural, fortemente impactado pela impossibilidade de realizar eventos, pouco teve de políticas públicas para recuperação. Foram criadas leis para esse suporte, algumas tardiamente. Mesmo com o fim da pandemia, o setor ainda se via desestabilizado, o que rendeu a continuidade de leis de apoio durante o governo Lula, como a Lei Aldir Blanc. Porém, em 2023, a Controladoria Geral da União (CGU) apontou irregularidades na execução da lei, como concentração de distribuição de verbas.
Aos poucos, são reestruturados tanto o MinC quanto as políticas públicas e suas formas de garantir transparência. A formação dos Comitês permite que algumas ferramentas fomentem a economia criativa e ligada ao setor cultural impactando pequenos grupos, valorizando culturas locais e promovendo a autonomia dos criadores independentes. Por exemplo, com oficinas de formação.
“Agora nós criamos dentro da Lei Rouanet uma possibilidade também de fomentar e auxiliar essas organizações que já trabalham com qualificação da produção local. A Rouanet Territórios é mais uma ação para fortalecer e fazer também essa nacionalização do fomento. Estamos trabalhando com essa perspectiva de o Brasil acolher todos os lugares, todas as regiões e todas as cidades, como o realizado com a Lei Aldir Blanc”, afirmou a ministra. “Estamos vendo um projeto de qualificação auxiliando quem já qualifica, porque existe ali um projeto de identificação daquela ação cultural, daquele território. São organizações que já trabalham com isso e agora também vão poder ter apoio através da Lei Rouanet. É mais uma forma de a gente ampliar o fomento, nacionalizar e fazer com que todos tenham oportunidade de se organizar, de serem emancipados na sua produção cultural“.
Antes da fala, que aconteceu na Capela Santa Maria, Margareth Menezes participou de um cortejo em Curitiba. Diversos artistas se apresentaram na rua, como os blocos Garibaldis e Sacis, Afro Pretinhosidade e Boca Negra, além de grupos circenses, artistas indígenas, do hip-hop e do fandango. A Ministra citou a diversidade como peça chave da indústria cultural: “A gente tem oportunidade de fortalecer o setor cultural, porque a cultura é representatividade desse povo brasileiro, essa diversidade, e a gente precisa fortalecer isso, porque existe também a economia criativa das indústrias culturais, que é outra política que a gente tá começando também a amadurecer dentro do Ministério para fazer com que cada vez mais a cultura tenha uma independência“.
A formação dos Comitês de Cultura com divisão estadual ajuda a entender questões pontuais do setor cultural de cada estado, pensando mais diretamente cada situação. “É preciso aperfeiçoar a relação, qualificar mais, ver as responsabilidades de cada comitê, cada lugar com uma realidade diferente. Fazer política social não é de cima para baixo; se faz com vivência, entendendo a necessidade trazida pelo povo. É assim que a gente quer trabalhar”, concluiu a ministra.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
As Crônicas de Uma Relação Passageira conta a história do romance entre Charlotte (Sandrine Kiberlain) e Simon (Vicenti Macaigne) que se conhecem em uma festa. Charlotte é uma mãe e solteira, já Simon é um homem casado e sua esposa está grávida. Eles se reencontram num bar e começam um relacionamento repleto de percalços. Ela é mais extrovertida, pouco preocupada com o que os outros pensam. Ele é mais tímido e retraído. A princípio, os opostos realmente se atraem e ambos concordaram em viver uma relação apenas de aventuras, mas tudo se complica quando os dois criam sentimentos um pelo outro e o que era para ser algo muito bom, acaba se tornando uma relação perturbadora.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Dirigido e roteirizado por Pat Boonnitipat, a trama dessa ficção emocionante, Como Ganhar Milhões Antes que a Vó Morra, acompanha a jornada do jovem When M (Putthipong Assaratanakul), que passa a cuidar de sua avó doente chamada Amah (Usha Seamkhum), instigado pela herança da idosa. O plano é conquistar a confiança de sua avó, assim será o dono de seus bens. Tendo interesse apenas no dinheiro que Amah tem guardado, When resolve largar o trabalho para ficar com a senhora. Movido, também, por sentimentos que ele não consegue processar, como a culpa, o arrependimento e a ambição por uma vida melhor, o jovem resolve planejar algo para conseguir o amor e a preferência da avó antes que a doença a leve de vez. Em meio à essa tentativa de encantar Amah, When descobre que o amor vem por vias inimagináveis.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Um aspirante a escritor utiliza um alter ego para desenvolver seu primeiro romance. Em Sebastian, Max é um jovem de 25 anos que vive como escritor freelancer em Londres trabalhando com artigos para uma revista. Ter um livro publicado fala alto na lista de desejos do rapaz e, então, ele encontra um tema para explorar: o trabalho sexual na internet. Se a vida é um veículo de inspiração para um artista, Max corre atrás das experiências necessárias para desenvolver a trama de seu livro. Com isso, durante a noite, Max vira Sebastian, um trabalhador sexual com um perfil em um site no qual se oferece pagamentos por uma noite de sexo. Com essa vida dupla, Max navega diferentes histórias, vulnerabilidades e os próprios dilemas. Será que esse pseudônimo é apenas um meio para um fim, ou há algo a mais?
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Uma comédia em que grandes segredos e humilhações se cruzam e vem à tona. Histórias Que é Melhor Não Contar apresenta situações com as quais nos identificamos e que preferimos não contar, ou melhor, que preferimos esquecer a todo custo. Encontros inesperados, momentos ridículos ou decisões sem sentido, o filme aborda cinco histórias com um olhar ácido e compassivo sobre a incapacidade de controlar nossas próprias emoções. Na primeira história, uma mulher casada se vê atraída por um rapaz que conheceu em um passeio com o cachorro. Em seguida, um homem desiludido com seu último relacionamento se vê numa situação desconfortável na festa de um amigo. Na terceira, um grupo de amigas atrizes escondem segredos uma da outra. Por último, um professor universitário toma uma decisão precipitada; e um homem casado acha que sua mulher descobriu um segredo seu do passado. Com uma estrutura episódica, as dinâmicas do amor, da amizade e de relacionamentos amorosos e profissionais estão no cerne desse novo filme de Cesc Gay.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Lee, dirigido pela premiada cineasta, Ellen Kuras, vai contar a história da correspondente de guerra da revista Vogue, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth Lee Miller. O filme vai abordar uma década crucial na vida dessa fotógrafa norte-americana, mostrando com afinco o talento singular e a tenacidade dela, o que resultou em algumas das imagens de guerra mais emblemáticas do século XX. Isso inclui a foto icônica que Miller tirou dela mesma na banheira particular de Hitler. Miller tinha uma profunda compreensão e empatia pelas mulheres e pelas vítimas sem voz da guerra. Suas imagens exibem tanto a fragilidade quanto a ferocidade da experiência humana. Acima de tudo, o filme mostra como Miller viveu sua vida a todo vapor em busca da verdade, pela qual ela pagou um alto preço pessoal, forçando-a a confrontar um segredo traumático e profundamente enterrado de sua infância.
Data de Lançamento: 19 de dezembro
Prólogo do live action de Rei Leão, produzido pela Disney e dirigido por Barry Jenkins, o longa contará a história de Mufasa e Scar antes de Simba. A trama tem a ajuda de Rafiki, Timão e Pumba, que juntos contam a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba e Nala. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino, além de revelar a ascensão de um dos maiores reis das Terras do Orgulho.