5 trilhas em pontos turísticos para fazer no Paraná

As trilhas são sempre uma boa pedida para aqueles que curtem se desafiar e vencer seus próprios limites, além de proporcionarem um contato único com a natureza. Hoje, em mais uma lista da coluna Por dentro do Paraná, vamos falar de alguns pontos turísticos do Estado que contam com trilhas bem conhecidas. Mas antes de se aventurar em uma das rotas, dê uma boa conferida no grau de dificuldade de cada uma delas e avalie se seu condicionamento físico aguenta o trajeto.

MORRO DO ANHANGAVA

(Foto/Reprodução: Juliander Dziurza/BlogdeEscalada.com)

O Morro do Anhangava fica pertinho de Curitiba, no município de Quatro Barras, e está localizado dentro do Parque Estadual Serra da Baitaca. Com cerca de 1.420 metros, é uma das montanhas mais populares do Estado do Paraná e muito procurada, principalmente, por quem ainda é iniciante quando o assunto é trilha. A subida tem um tempo médio de duas horas de caminhada. Na cidade, placas indicam a rota para o Morro, que está a apenas nove quilômetros do Centro. A região é muito utilizada, também, para prática de voo livre, escalada, rapel, caminhadas e passeios a cavalo.

CAMINHO DO ITUPAVA

(Foto/Reprodução: Alma Livre Turismo)

Entre Quatro Barras e Morretes, o Caminho do Itupava é uma das trilhas históricas mais famosas do Estado, rota de belezas naturais que cruza rios, cercado de vales verdes e montanhas.

Rota conta com pequenas quedas d’água (Foto/Reprodução: Alma Livre Turismo)

Ligando os dois municípios, a trilha possui um nível de dificuldade mais alto, sendo indicada para os aventureiros mais experientes. O trajeto pode ser feito em cerca de 7 horas, em ritmo lento.

Ruínas de casarão histórico que podem ser vistas no caminho (Foto/Reprodução: Suelen Marquardt/Paraná Aventura)

O percurso é de aproximadamente 25 quilômetros. Há trechos em que o calçamento original ainda está bem preservado, principalmente na serra. No trajeto, o caminho cruza a ferrovia Curitiba-Paranaguá em dois trechos. O primeiro, ao lado das ruínas da Casa Ipiranga; e o segundo, no santuário de Nossa Senhora do Cadeado.

PICO PARANÁ

(Foto/Reprodução: Marlla Suellyn Zanis/Trilhando Montanhas)

Montanha mais alta da região Sul do Brasil, o Pico Paraná é uma formação rochosa localizada entre os municípios de Antonina e Campina Grande do Sul. Com 1.877 metros de altitude, é formado por três cumes: pelo próprio Pico Paraná, pelo União e por Ibitirati. Neste último, está o mais alto paredão de granito do Brasil, com 1.050m de altura, com inclinações que variam dos 70° aos 90°. O acesso para escalada é feita pelo bairro Alto, em Antonina.

A trilha para chegar ao pico possui 8 quilômetros e pode ser feita em cerca de seis horas. Recomenda-se o pernoite no local, já que a descida também é feita, mais ou menos, no mesmo período de tempo. É considerada uma trilha para pessoas com bom condicionamento físico e que já tenham experiência.

CÂNION GUARTELÁ

(Foto/Reprodução: Secretaria de Turismo de Tibagi)

O Cânion Guartelá, localizado entre os municípios de Castro e Tibagi, é o sexto maior cânion do mundo em extensão e o mais longo do Brasil. Distribuído em um trajeto de cerca de 30 km, o cânion está dentro do Parque Estadual do Guartelá, criado para a sua preservação em 1922.

Hoje, o parque possui duas trilhas: uma básica, com cerca de 5 km ida e volta, com caminhada de duas a três horas de duração e que pode ser autoguiada. Nesta trilha é possível visitar o Mirante do Parque, Cachoeira da Ponte de Pedra e piscinas naturais, conhecidas como panelões do Sumidouro. Já a segunda trilha, um pouco mais extensa, é feita com acompanhamento de condutores e passa por mais pontos turísticos do parque.

MORRO DO ARAÇATUBA

(Foto/Reprodução: Cecília Nogarotto/Mundo da Ceci)

Conhecida por ser uma das montanhas mais frias do Estado, o Morro do Araçatuba fica quase na divisa do Paraná com Santa Catarina, em Tijucas do Sul, a cerca de 50 quilômetros de Curitiba. Com 1.680 metros de altura, o espaço reserva uma vista única: quando o tempo está aberto, é possível ver a Baía de Guaratuba e até um pouco do litoral catarinense.

A montanha é coberta por um capim rasteiro, que nos meses de junho e julho, fica marcado pela cor dourada. A duração do percurso é de aproximadamente quatro horas. O nível de dificuldade é moderado.

Por Caio Budel
08/03/2021 14h55