Acho que a vontade de ter uma coluna como esta surgiu ainda quando eu alternava a televisão entre o canal Sony, a Warner Chanel e a HBO no meu pacote de tv a cabo. Crescer com o privilégio de ter estes e outros 100 canais à minha disposição só era possível em outro governo mesmo. Mas, graças às plataformas de streaming, alguns conteúdos dos já longínquos anos 90 e 2000 estão disponíveis por um precinho bem legal.
Inspirado pelas memórias afetivas de um tempo bom em que não conhecíamos Bolsonaro, na coluna de hoje eu quero indicar 3 séries antigas disponíveis no Prime Vídeo, o serviço de streaming que se compadeceu com a situação do brasileiro e ofereceu o pacote mais barato entre os serviços disponíveis no país.
Tentei organizar em três diferentes gêneros para agradar todo mundo, mas se não agradar, paciência! Provavelmente esta lista terá parte 2, 3, 4… Bom, aqui estão três séries que eu gosto muito e, felizmente, agora posso rever infinitas vezes:
(Foto/Reprodução: Prime Video)
Umas das melhores sitcoms do final dos anos 90 e começo dos anos 2000! E se você discorda, discorde aí da sua casa! Com oito temporadas hilárias, a série é focada da amizade de Will Truman (Eric McCormack), um advogado gay na casa dos 30 anos e sua melhor amiga, Grace Adler (Debra Messing), uma decoradora cosmopolita. Por estes dois nomes, já sabemos que o elenco é uma espetáculo à parte, mas eu preciso citar ainda Jack (Sean Hayes) e Karen (Megan Mullaly), dois personagens “coadjuvantes” que roubam a cena em vários momentos da produção.
De forma resumida, a série é uma comédia inteligente e verborrágica, cheia de referências da cultura pop, críticas e ironias. Que sabor!
Vale lembrar que esta série é significativamente importante para a cena LGBTQIA+ na tv norte-americana, servindo tabus bem quebrados em um ritmo bem arriscado, mas milimetricamente pensado para a época.
(Foto/Reprodução: Prime Video)
Sem dúvidas, uma das produções mais aclamadas da televisão. Com sete temporadas que evoluem grandiosamente, Mad Men foi a série que salvou a audiência da AMC em um período de revolução na tv e nos agraciou com um elenco impecável, com nomes como Jon Hamm, Elisabeth Moss, Christina Hendricks e John Slattery.
A obra de Matthew Weiner é focada na vida de Jon Draper, diretor de criação e um dos sócios-fundadores da Sterling Cooper, uma agência de publicidade fictícia dos anos 1960. A história, que tinha tudo para ser uma chatice, tem um roteiro muito bem desenvolvido, com personagens complexos e multifacetados. A direção de arte e a fotografia – aqui em me arrisco em parecer um cinéfilo do Twitter, são dignas de todos os elogios que receberam ao longo dos seus anos de exibição.
Eu poderia passar mais uns três parágrafos elogiando Mad Men, mas vou encerrar dizendo que a série teve 177 nomeações em diversas premiações da tv e 68 vitórias, incluindo 4 Globos de Ouro e 15 Emmy’s, sendo quatro da categoria de Melhor Série Dramática (referentes as quatro primeiras temporadas). Tá bom pra você?
(Foto/Reprodução: Prime Video)
Muito mais do que uma série de alienígenas, Arquivo-X pode ser considerada a mãe das séries de investigação como conhecemos hoje. A dupla icônica, formada por Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson), atuava em casos não solucionados de natureza misteriosa e enfrentava criaturas que nos tiravam as noites de sono.
Estes dois, inclusive, são o grande destaque da série. A química deles era tamanha que foi aí que surgiu o termo “ship”, referente a relationship, quando torcemos para a formação de um casal. Se rola, ou não, você terá que assistir para saber. Ou pode ler spoiler em outro lugar.
O mais legal desta série é que seus roteiros eram sempre baseados em conspirações governamentais, lendas e mitos, e por isso é possível ver de tudo um pouco, desde alienígenas até clones e demônios, fazendo desta umas das séries mais doidas de todos os tempos. O formato, com episódios livres e não tão lineares, permite que a série teste outras formas de produção, o que geralmente resulta em casos inesquecíveis.
Vale muito a pena!
Data de Lançamento: 27 de junho
Divertidamente 2 marca a sequência da famosa história de Riley (Kaitlyn Dias). Com um salto temporal, a garota agora se encontra mais velha, com 13 anos de idade, passando pela tão temida pré-adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle mental da jovem também está passando por uma demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. As já conhecidas, Alegria (Amy Poehler), Tristeza (Phyllis Smith), Raiva (Lewis Black), Medo (Tony Hale) e Nojinho (Liza Lapira), que desde quando Riley é bebê, eles predominam a central de controle da garota em uma operação bem-sucedida, tendo algumas falhas no percurso como foi apresentado no primeiro filme. As antigas emoções não têm certeza de como se sentir e com agir quando novos inquilinos chegam ao local, sendo um deles a tão temida Ansiedade (Maya Hawke). Inveja (Ayo Edebiri), Tédio (Adèle Exarchopoulos) e Vergonha (Paul Walter Hauser) integrarão juntos com a Ansiedade na mente de Riley, assim como a Nostalgia (June Squibb) que aparecerá também.
Data de Lançamento: 04 de julho
Ainda Temos o Amanhã situa-se na Itália, em uma Roma do pós-guerra dos anos 1940. Dividida entre o otimismo da libertação e as misérias, está Delia (Paola Cortellesi), uma mulher dedicada, esposa de Ivano (Valério Mastandrea) e mãe de três filhos. Esses são os papéis que a definem e ela está satisfeita com isso. Enquanto seu marido Ivano age como o chefe autoritário da família, Delia encontra consolo em sua amiga Marisa (Emanuela Fanelli). A família se prepara para o noivado da filha mais velha, Marcella (Romana Maggiora Vergano), que vê no casamento uma saída para uma vida melhor. Delia recebe uma dose de coragem extra para quebrar os padrões familiares tradicionais e aspira a um futuro diferente, talvez até encontrar a sua própria liberdade. Tudo isso após a mesma receber uma carta misteriosa. Entre segredos e reviravoltas, este drama emocionante explora o poder do amor e da escolha em tempos difíceis.
Data de Lançamento: 04 de julho
Entrevista com o Demônio é um longa-metragem de terror que conta sobre o apresentador de um programa de televisão dos anos 70, Jack Delroy (David Dastmalchian), que está tentando recuperar a audiência do seu programa, resultado da sua desmotivação com o trabalho após a trágica morte de sua esposa. Desesperado por recuperar o seu sucesso de volta, Jack planeja um especial de Halloween de 1977 prometendo e com esperanças de ser inesquecível. Mas, o que era para ser uma noite de diversão, transformou-se em um pesadelo ao vivo. O que ele não imaginava é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa, quando ele recebe em seu programa uma parapsicóloga (Laura Gordon) para mostrar o seu mais recente livro que mostra a única jovem sobrevivente de um suicídio em massa dentro de uma igreja satã, Lilly D’Abo (Ingrid Torelli). A partir desse fato, o terror na vida de Jack Delroy foi instaurado. Entrevista com o Demônio entra em temas complexos como a fama, culto à personalidade e o impacto que a tecnologia pode causar, tudo isso em um ambiente sobrenatural.
https://www.youtube.com/watch?v=JITy3yQ0erg&ab_channel=SpaceTrailers
Data de Lançamento: 04 de julho
Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta, que virou agente da Liga Antivilões, retorna para mais uma aventura em Meu Malvado Favorito 4. Agora, Gru (Leandro Hassum), Lucy (Maria Clara Gueiros), Margo (Bruna Laynes), Edith (Ana Elena Bittencourt) e Agnes (Pamella Rodrigues) dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal (Jorge Lucas) que acaba de fugir da prisão e agora ameaça a segurança de todos, forçando sua namorada mulher-fatal Valentina (Angélica Borges) e a família a fugir do perigo. Em outra cidade, as meninas tentam se adaptar ao novo colégio e Valentina incentiva Gru a tentar viver uma vida mais simples, longe das aventuras perigosas que fez durante quase toda a vida. Neste meio tempo, eles também conhecem Poppy (Lorena Queiroz), uma surpreendente aspirante à vilã e os minions dão o toque que faltava para essa nova fase.