Extravagante. Magnífico. Ousado. Corajoso. Inovador. Eletrizante. Fantástico.
No exagerado universo das celebridades e dos grandes astros da música, todo excesso é pouco. Nenhum superlativo é excessivo.
Parafraseando Shakespeare; há mais coisas entre o céu e o showbussiness do que pode sonhar nossa vã filosofia, Horácio.
Vã filosofia, de fato. Raramente capaz de compreender e dimensionar a grandeza de um artista como Elton John.
Não há adjetivo que não lhe sirva. Do mesmo modo, não há adjetivo que lhe faça jus.
Como um fenômeno da musica e da cultura mundial, Elton John é maior do que qualquer tentativa de reduzi-lo a frases de efeito ou palavras de impacto.
Exatamente por isso, sua fantasiosa cinebiografia musical, dirigida por Dexter Fletcher, é mais um triste caso de narrativa oca e rasa.
Como no recente caso de Bohemian Rhapsody, dirigido pelo mesmo Fletcher, o roteiro de Lee Hall cai em redundâncias narrativas insuportavelmente enfadonhas.
Ao invés de buscar o homem por detrás dos adjetivos, sua trama cai no senso comum do artista atormentado, inseguro e solitário, afundando em vícios.
A fórmula é tão antiga quanto Hollywood.
Roteiro em três atos.
Primeiro ato; jovem prodígio, vindo de uma família desestruturada rapidamente emerge ao sucesso, catapultado ao estrelato pela parceria musical com um compositor – Bernie Taupin (Jaime Bell) – que se tornaria um irmão para a vida toda.
Segundo ato; no auge do sucesso, relacionamentos falhos e desilusões amorosas lhe jogam em uma espiral de vícios e excessos. Traumas familiares vem à tona e aprofundam a crise.
Terceiro ato; nos braços de amigos e na força criativa de suas canções o artista encontra uma saída. Resiliência é a palavra de ordem. Um último acerto de contas com o passado oferece as mais piegas e melodramáticas frases de efeito possíveis.
Ao longo de duas horas de duração, Rocket Man faz de Elton John um clichê ambulante.
Se o roteiro é um mais do mesmo e rechaça os traços de humanidade de seus protagonistas em favor dos excessos musicais, e do entretenimento comercial grandioso, ao menos que ganhasse em ousadia estilística – como tão bem sabem fazer Baz Luhrmann e Rob Marshall, costumeiramente cineastas de narrativas igualmente rasas, mas que tem alma, estilo e coração.
Nada disso.
Em Rocket Man, a narrativa oca de Hall se soma à direção careta e quadrada de Fletcher, numa obra sem sensibilidade emocional, sem criatividade, sem alma, estilo ou coração. Falta ao filme todas as qualidades que fazem de Elton John um ícone universal.
Por duas vezes em um intervalo de um ano, Fletcher reduz duas das maiores lendas da música à chavões.
Comparativamente, o ponto positivo aqui é que ao menos o Elton John de Taron Egerton não é dado às imitações maneiristas, como o Freddie Mercury de Rami Malek.
Mais sensível, Egerton busca as nuances de personalidade de seu personagem em oposição à superficialidade de Malek que se detém em gestos e timbre vocal, tal qual um imitador de show de talentos.
Egerton traz às telas, também, um carisma e uma generosidade que superam em inúmeros momentos as carências de roteiro. Sua dinâmica e parceria com o Bernie de Jaime Bell ao longo da trama é um dos poucos elementos que funcionam num nível mais emocional e profundo. Mérito absoluto de ambos os intérpretes.
Justiça seja feita; não é nenhuma tarefa árdua ou insuportável, acompanhar duas horas de uma fantasiosa biografia de Elton John ao embalo de seus maiores sucessos musicais, todos entonados pelo próprio Egerton, numa surpreendente qualidade vocal.
Ainda mais porque o filme tem, sim, um ou dois lampejos de inspiração durante a recriação dos shows de John no Troubador, quando ousa um pouco mais na movimentação de câmera.
Mas o gosto predominante ao fim da película é o do amargo sabor de uma obra tão limitada e pobre, tanto narrativa quanto estilística e criativamente.
Em se tratando de uma figura tão fascinante e ousada quanto Elton John, Rocket Man surge como uma obra acovardada, optando pela segurança e comodidade do melodrama formulaico ao invés de correr riscos em busca de uma original e corajosa inventividade artística.
Em outras palavras, falta em Hall e Fletcher todo aquilo que fez de Reginald Kenneth Dwight, Sir Elton Hercules John.
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