O projeto do disco Cortinas Abertas, do músico Ravi Brasileiro, fez história no Catarse (site de crowdfunding). Em uma semana, atingiu sua primeira meta financeira. Passado pouco mais de um ano, o álbum será lançado no sábado (1), na praça Generoso Marques, com show gratuito às 17h em frente ao Sesc Paço da Liberdade.
Ravi tornou-se conhecido pelo público curitibano em 2013, após aprovar o projeto Waltel Para Todos na Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Em uma série de shows, ele homenageou o maestro paranaense Waltel Branco, tocando seu repertório. Apresentou-se na corrente cultural, em praças e escolas.
Agora, prestes a entrar em uma nova fase, lançando o segundo disco de sua carreira, o músico bateu um papo conosco sobre o cenário musical local, suas referências e, claro, o Cortinas Abertas, que você pode ouvir no Soundcloud.
Vamos começar falando sobre referências. O que te serve como referência?
Quem mistura culturas de forma inusitada sempre me chama atenção, gosto de descobrir artistas pouco conhecidos com trabalhos fantásticos, mas mais ainda quando artistas que fazem trabalhos fantásticos, na tangente da indústria cultural conseguem aparecer, porque isso dá uma esperança de que ainda temos gente querendo cultura.
Algum artista específico?
Gosto muito de Leo Cavalcanti, Rhaíssa Bittar, Fela Kuti, Itamar Assumpção, Ná Ozzeti, Du Gomide, Felipe Cordeiro, Graveola e o Lixo Polifônico, Estrela Leminski, Dani Black, CastelLo Branco, 5 a Seco, Tulipa Ruiz e também gosto muito de Lenine, Paulinho Moska, Waltel Branco, Hermeto Pascoal, Paquito D’Riveira, Buena Vista Social Club, Zeca Baleiro, Pedro Luis, Ney Matogrosso, Rita Lee, Red hot chili Peppers, Arnaldo Antunes, Bb King… Tem fim uma lista dessas?
Como você avalia o cenário musical curitibano atual?
A cada espetáculo dos nossos artistas que assisto vejo mais qualidade e criatividade. Temos instrumentistas e compositores fantásticos e um público que só procura o artista daqui quando ele faz sucesso fora e vem pra cá de vez em quando, dai já não é visto como daqui, mas de fora.
Será que existe uma solução pontual?
Se as rádios precisassem, por lei, tocar uma cota de conteúdo local não perderiam nada em qualidade, mobilizariam os artistas a produzirem cada vez mais e melhor e o público descobriria que música boa não só a que vem do Rio, São Paulo, New York ou Londres. Poderia haver também cotas para ouvirmos músicas de todos os continentes, cada rádio com as músicas que se identificam mais, só que com pluralidade. Admira-se mais os tipos de cultura que já se conhece e rejeita-se o que ainda não faz parte do seu repertório cultural, então se houver acesso aos mais variados estilos, as pessoas poderão fazer as próprias escolhas, de acordo com seus gostos, evitando assim ficarem limitados na indústria cultural.
Você acredita que a recepção do público seria boa?
Quando fiz o trabalho de contrapartida do projeto Waltel para Todos nas escolas públicas da periferia de Curitiba, vi que muitas daquelas crianças em um primeiro momento queriam ouvir uma música presente no seu cotidiano: funk, rap, sertanejo… Mas quando tocamos a obra do Waltel, algo completamente diferente do que eles estavam acostumados, ficaram super entusiasmados e passaram a gostar e aceitar o diferente. É uma questão de formação de plateia e educação desde a base.
Falamos muito sobre o cenário local, mas no que você se destaca dos demais artistas curitibanos?
Cada artista tem sua identidade, suas referências, seu olhar para o mundo. Isso por si só poderia destacar cada um à sua maneira. Faço um som para ser gostoso de ouvir, com balanço, suingue e que procure trazer algo bom para as pessoas. Uma forma de encarar com leveza até mesmo a capotagem do carro da empresa no primeiro voto de confiança do patrão.
Por último, o que o público pode esperar do seu disco?
Astral positivo e alegre, arranjos interessantes tocados por músicos fantásticos que vivem aqui em Curitiba fazendo som de qualidade. Foi um processo de aprendizado imenso, no qual tive ajuda de muita gente querida e toda essa energia boa está ali para ser ouvida nas músicas.
Quando: 1º de novembro às 17h
Onde: Praça Generoso Marques, em frente ao Paço da Liberdade, no Centro de Curitiba
Quanto: gratuito
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
As Linhas da Mão é um longa documental sobre encontros imprevisíveis que fez Viviane de Cássia Ferreira, uma artista brasileira de cinquenta anos, falar sobre a sua experiência e vivência com a loucura. O longa reúne músicas, conversas e performances que, juntos, abrem uma discussão política da arte, assim como estereótipos do que é a loucura no mundo atual.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Lucía tem 6 anos e é uma menina transexual que seus colegas continuam chamando pelo antigo nome. Querendo fugir daquele ambiente, ela só quer a chegada do verão para deixar para trás o inferno que sofre na escola. Mas, sua mãe tentará esconder sua situação na cidade para se desconectar e poder ficar calma. Os desejos de ambas não demorarão a se complicar durante alguns meses que mudarão suas vidas.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Nesta animação, Beckett (Mo Gilligan) é um gato mimado que não reconhece a sorte que ao ser resgatado e acolhido por Rose (Simone Ashley), uma estudante apaixonada e de bom coração. Mas sua rotina sofre mudanças quando ele perde sua nona vida e o destino entra em cena para colocá-lo em uma jornada transformadora.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
A relação entre Eugenie, uma conceituada cozinheira, e Dodin, para quem trabalha há 20 anos. Cada vez mais apaixonados um pelo outro, seu vínculo se transforma em um romance e dá origem a pratos deliciosos que impressionam até mesmo os chefs mais conceituados. Quando Dodin se depara com a relutância de Eugenie em se comprometer com ele, ele decide começar a cozinhar para ela.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Baseado em experiências reais de quase morte, o longa de Stephen Gray e Chris Radtke explora a vida após a morte com a orientação de best-sellers do New York Times, especialistas, médicos e sobreviventes que ajudam a lançar uma luz sobre o que nos espera.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Nesta sequência da franquia Ghostbusters, a família Spengler retorna para onde tudo começou: a famosa estação de bombeiros em Nova York. Eles pretendem se unir com os caça-fantasmas originais que desenvolveram um laboratório ultra secreto de pesquisa para levar a caça aos fantasmas a outro nível, mas quando a descoberta de um artefato antigo libera uma grande força do mal, os Ghostbusters das duas gerações precisam juntar as forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.
Data de Lançamento: 11 de abril de 2024
Evidências do Amor é um filme brasileiro de comédia romântica dirigido por Pedro Antônio Paes e inspirado na música Evidências, composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle e lançada pela dupla Chitãozinho & Xororó. A história acompanha um casal, Marco Antônio (Fábio Porchat) e Laura (Sandy) que se apaixonam após cantarem a música juntos em um karaokê. Em meio a muitos altos e baixos, o casal acaba terminando, mas todas as vezes em que escuta Evidências, Marco automaticamente se lembra de cada discussão que teve com a ex. Determinado a se livrar dessas lembranças indesejadas, ele inicia uma jornada para superar Laura e seguir em frente com sua vida.