A 88ª edição do Oscar vem chegando. A cerimônia que acontece no dia 28 de fevereiro, próximo domingo, já tem seus indicados e como nós amamos moda, não podemos deixar de dar uma atenção especial aos filmes que foram indicados pelo melhor figurino.
A categoria que premia a melhor indumentária dos filmes, tem objetivo de valorizar o trabalho realizado por aqueles que cuidaram da narrativa nos bastidores. Afinal, tem uma equipe imensa de pessoas responsáveis por estudar, desenhar, costurar e cuidar de todos os detalhes do guarda-roupa dos personagens.
Para o filme ser indicado nesta categoria, o figurino deve, primeiro de tudo, retratar a época da trama e a classe social dos personagens com muita eficiência. Ele não deve se destacar mais do que a cena em si, e ao contrário do que se pensa, ele não precisa ser m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o. Em seguida, vem questões mais intrínsecas ao personagens como seu gosto pessoal e estado de humor. Só então, o encantamento visual é levado em conta. Os filmes de época são os que mais são valorizados e indicados a categoria pois exigem mais pesquisas e avalização da fidelização da reconstituição.
Os longa-metragens que mais forem felizes nesses quesitos conseguem entrar para lista de indicados. E os listados para o Melhor Figurino no Oscar de 2016 são:
“Carol”, Sandy Powell
Polêmico, o longa ‘Carol’ se passa na Nova York do começo dos anos 1950 e conta a história de uma dona de casa do subúrbio que se apaixona por uma vendedora de loja de departamentos.
Este ano a figurinista de “Carol” concorre também com o longa Cinderella. Ela já que “velha de guerra” em premiações, e já foi indicada outras 12 vezes. Levanto um total de 3 estatuetas pra casa, sendo eles pelos filmes, ‘Shakespeare Apaixonado’, ‘O Aviador’ e “A Jovem Rainha Vitória”.
Uma característica marcante do figurino deste filme e época (seu tempo é início dos anos 50 em NY) são os suntuosos casacos de pele e cashmeres usados pela atriz Cate Blanchett para representar uma mulher fina e de classe alta, e o estilo beat, da atriz Rooney Mara para representar uma geração de intelectuais.
“Cinderella”, Sandy Powell
Como todo bom filme de contos de fadas, Cinderella tem muita opulência no figurino, mas para sair do clássico, Sandy precisou caprichar nos detalhes que roupas tradicioanis da história, como o vestido azul da noite do baile, e o sapato de cristal da princesa. As cores das peças são o que ressaltam aos olhos para ajudar nisso.
Cate Blanchett também aparece neste filme, e em sua personagem, como madrasta de Cinderella, tem looks sofisticados, óbvio, porém com toque fashionista.
“A garota dinamarquesa”, Paco Delgado
‘A Garota Dinamarquesa’ narra a trajetória conturbada do pintor dinamarquês Einar Wegener, uma das primeiras pessoas a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo. Transexual pioneiro, ele assumiu-se mulher na década de 30 e passou a se chamar Lili Elbe.
O figurino é assinado pelo espanhol Paco Delgado, que já foi indicado ao prêmio por seu trabalho em ‘Os Miseráveis’. O que chama atenção neste filme, é a transição dos figurinos em cada fase do personagem: antes, durante e após a mudança de sexo.
Lembra que no começo do texto falei que as roupas precisam passar sensações e humor dos personagens? Isso acontece bem nítido neste longa – quando ele é homem, ainda usa rupas justas ao corpo que dão a sensação de prisão, e quando se transforma em mulher, passa usar roupas leves e soltas, dando a sensação de liberdade – e é por isso que ele ganha a indicação.
“Mad Max: Estrada da Fúria”, Jenny Beavan
Jenny Beavan já concorreu 9 vezes ao Oscar, com longas como “O Discurso do Rei” e “Uma Janela para o Amor”.
A complexidade do cenário do filme – um futuro apocalíptico – faz com que a imaginação da figurinista precise rolar muito solta. Muito além de filmes de época que exigem apenas pesquisa e seguir a risca as exigências da década.
As roupas dos personagens que em sua maioria foram feitas de couro e algodão desgastados, precisaram passar bem a ideia de recursos escassos decorrentes da situação em que se passa a história.
“O regresso”, Jacqueline West
O filme é o queridinho do momento por ter a indicação de Leo Di Caprio como melhor ator, e por ser um filme baseado em história real, a responsa no figurino aumenta. Mas, a figurinista Jacque West prova para o que veio quando coloca o personagem usando um casaco de pele de urso (DE VERDADE) e que pra ajudar Di Caprio na atuação pesa nada mais do que 45kg.
O casaco precisou ter uma série de licenças para poder ser usado, veio diretamente de estúdios especializados no Canadá e ainda houve reprodução de diversas réplicas para que ele pudesse ser usado em cenas na água e sujo com sangue. Já que o casaco real jamais poderia ser molhado.
Ainda falta eu assistir “Carol” e “O Regresso”, mas minha grande aposta para levar o prêmio por melhor figurino é do remake Mad Max, porque além de ultra bem feito e real, a maquiagem do filme também está excepcional, e isso conta muito ponto.
E qual a sua aposta?
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