Camerata Antiqua e Coral Curumim em show na Capela

Uma produção marca o fim de semana com o espetáculo “Música Brasileira e Americana”, executado pela Camerata Antiqua de Curitiba, com a participação do Coral Curumim, sob a regência do maestro paulista Ricardo Bologna. As apresentações acontecem na Capela Santa Maria Espaço Cultural, às 20h de sexta-feira (14) e às 18h30 de sábado (15), tendo no repertório obras dos compositores brasileiros Claudio Santoro (1919 – 1989) e Camargo Guarnieri (1907 – 1993) e do autor norte-americano Leonard Bernstein (1918 – 1990).

O show, que integra a temporada de concertos 2014 patrocinada pelo Ministério da Cultura e pela Volvo, ainda tem como convidados a soprano gaúcha Carla Domingues – que conquistou premiações nacionais e estrangeiras, com apresentações em países da América do Sul e da Europa – e os instrumentistas Zélia Brandão e Marco Aurélio Koentopp (flautas), Vinícius Araújo (guitarra), Marsal Nogueira Pinto (baixo elétrico), Valmir Pegâs (bateria), Luiz Néri (órgão) e Santiago Beis (piano), mais os percussionistas Marcello Casagrande, Vina Lacerda, Juliano Mendes de Freitas e Leonardo Rodrigues. Além deles, os integrante do Coro da Camerata Antiqua, Alexandre Mousquer e Cláudio de Biaggi atuam, respectivamente, como tenor solo e narrador.

A obra de teatro musical “Mass” (Missa), foi composta por Leonard Bernstein por encomenda de Jacqueline Kennedy, e sua execução fez parte da inauguração do John F. Kennedy Center for the Performing Arts, em Washington (EUA), em 8 de setembro de 1971. John Kennedy foi o primeiro presidente católico dos Estados Unidos, e Bernstein tinha a intenção de compor uma missa tradicional. Entretanto, decidiu por uma forma mais inovadora. O trabalho baseia-se na Missa Tridentina da Igreja Católica Romana, sendo que sua narrativa combina textos em hebraico e latim e também inclui textos adicionais em inglês, escritos por Bernstein e pelo compositor da Broadway, Stephen Schwartz.

“Mass” abraça os musicais da Broadway, ópera, baladas de rock e blues. Provocante e inovadora, a peça é antes de tudo uma celebração da fé humana, mas também questiona a relevância dos rituais, cerimoniais e verdades imutáveis em um mundo moderno, cada vez mais infiel.